quarta-feira, 8 de maio de 2019

CAPÍTULO – I: ASPECTOS INTRODUTÓRIOS E A GÉNESE DO PROBLEMA
1.1.  Introdução
A actividade de supervisão constitui um momento crucial para o desenvolvimento de acção com vista a obtenção de informações relativas ao processo de implicação de políticas educacionais.
O conceito de supervisão aparece associado a normalidade, superioridade, e hierarquização, reprodução de práticas e mesmo a algum distanciamento no que respeita às questões humanas.
A supervisão é um processo em que o professor, em princípio, mais experiente e mais formado, orienta um outro professor ou candidato a professor, no seu desenvolvimento humano e profissional. O supervisor pedagógico e/ou escolar, faz parte do corpo docente de professores e tem a especificidade do seu trabalho caracterizados pela coordenação, organização em todas actividades didácticas e curriculares e estímulos de oportunidades de estudo.
Neste contexto, assume-se como tema deste trabalho, o papel da supervisão escolar, caso da EPC de Ngame, na vila municipal de Mandimba - 2017-2018, onde objectiva entender o papel da supervisão escolar na EPC de Ngame na vila Municipal de Mandimba, 2017 – 2018; Identificar o papel da supervisão escolar na EPC de Ngame na vila Municipal de Mandimba, 2017 – 2018, Descrever o papel da supervisão escolar na EPC de Ngame na vila Municipal de Mandimba, 2017 – 2018 e propor estratégias que visam auxiliar o trabalho do supervisor escolar com vista a melhoria do funcionamento da escola.

Para recolha das informaçõesabrangidas neste trabalho, tivemos como metodologias de pesquisa que ajudaram a alcançar os objectivos antes traçados: a observação, pesquisa mista com uma abordagem descritiva qualitativa e o bibliográfico que realçam sobre a temática em estudo.
No entanto, perfazem a estrutura deste trabalho quatro (4) capítulos onde o capítulo i é constituído pelos aspectos introdutórios e a génese do problema; o capítulo ii abarca a metodologia de trabalho;capítulo iii é constituído pelafundamentação teórica; e finalmente o capítulo iv é constituído pela apresentação, análise e discussão dos resultados, verificação e confrontação de hipóteses, conclusões, sugestões, referências bibliográficas e os apêndices.

1.1.Tema e sua delimitação
O papel da supervisão escolar: caso da Escola Primária Completa de Ngame na vila Municipal de Mandimba – 2016 - 2018.

1.4. Problematização
Desde os tempos mais remotos até aos nossos dias, naEPC de Ngame, sempre se notou que a maneira em que os professores acolhem os supervisores e vice-versa naquele estabelecimento de ensino, deixa muito a desejar, fazendo com que surja conotações como chefia dirigismo e autoritarismo.

Estas magras achegas aos domínios da supervisão encontram-se adjuntas ao facto da não existência de diálogo entre o supervisor na programação, execução e no seu balanço, que são as chaves para o seu sucesso, o que de qualquer forma suscita algumas dúvidas respeitantes a munição de ferramentas requeridas para a realização eficaz desta actividade da parte do supervisor.

Outros factores também são aqui chamados como a não aplicação das regras de supervisão assim como das recomendações das constatações feitas no campo no momento da supervisão devido receio dos supervisores diante dos chefes/dirigentes máximos da instituição em que esta sendo realizado a pesquisa.

Factores esses que fazem com que a supervisão nesta escola não se faça sentir, porque os funcionários que são seleccionados para tal função são da confiança dos dirigentes máximos e que eles fazem apenas o que lhes é mandado fazere não o que realmente deviam/devem fazer como supervisores escolares, e isso faz com que essa mesma supervisão deixe a desejar quanto a suas finalidades e reais intenções dentro da instituição de ensino e como consequência não se faz sentir a mudança dentro da instituição principalmente no Processo de Ensino e Aprendizagem.

Diante desta situação registada pelopesquisador, surge a necessidade de levantar a seguinte pergunta:

Qual é o papel da supervisão escolar na EPC de Ngame na vila Municipal de Mandimba em 2017 - 2018?
Ø  Entender o papel da supervisão escolar na EPC de Ngame na vila Municipal de Mandimba, 2017 - 2018.

1.5.2. Objectivos específicos
Ø  Identificar o papel da supervisão escolar na EPC de Ngame na vila Municipal de Mandimba, 2017 - 2018;
Ø  Propor estratégias que visam auxiliar o trabalho do supervisor escolar com vista a melhoria do funcionamento da escola.

1.6. Quadro de hipóteses, variáveis e indicadores
Hipóteses
Variáveis
Indicadores
H1: Se a supervisão escolar constitui uma actividade sistemática da prática pedagógica, então contribui para a qualidade de ensino no actual processo de ensino aprendizagem na EPC de Ngame.
Vi: Se a supervisão escolar constitui uma actividade sistemática da prática pedagógica
- Supervisão escolar
- Actividade
- Sistemática
- Pratica pedagógica
Vd: então contribui para a qualidade de ensino no actual processo de ensino aprendizagem na EPC de Ngame.
- Contribuição
- Qualidade de ensino
- PEA
H2: Provavelmente a supervisão escolar visa reorientar o professor, a seguir caminhos da aprendizagem que propiciem um melhor resultado externo.
Vi: Provavelmente a supervisão escolar visa reorientar o professor
- Supervisão escolar
- Reorientação
- Professor
Vd: a seguir caminhos da aprendizagem que propiciem um melhor resultado externo.
- Caminhos
- Aprendizagem
- Resultado
H4: A supervisão escolar talvez influencia para a melhoria do trabalho e produção do professor em sala de aula e o jeito como o aluno aprende, no sentido de harmonizar o ambiente em sala de aula.
VI: A supervisão escolar
-Supervisão escolar
VD: para a melhoria do trabalho e produção do professor em sala de aula e o jeito como o aluno aprende, no sentido de harmonizar o ambiente em sala de aula.
-Melhoria de trabalho
-Produção
-Professor
-Sala de aulas
- Aluno
- Aprendizagem
- Harmonia
- Ambiente
H3: A supervisão escolar provavelmente desempenha o papel de mediador nos diferentes sectores da escola que cuidam e lidam directamente com o ensino e a aprendizagem e com a relação dos PEE dos alunos.
Vi: A supervisão escolar provavelmente desempenha o papel de mediador nos diferentes sectores da escola
- Supervisão escolar
- Desempenho
- Papel
- Mediador
- Sectores
- Escola
VD: cuidam e lidam directamente com o ensino e a aprendizagem e com a relação dos PEE dos alunos.
- EA
- Relação
- PEE
            Fonte: O Autor, 2018.

1.7. Justificativa
A escolha deste tema te haver com as observações feitas na instituição de ensino onde o pesquisador convive em que não se verifica a implementação da lei de Directrizes e Base da educação em Moçambique e muito menos de supervisão que caracteriza as acções concretas da existência de intenção e avaliação no processo de supervisão, em que verificam-se dificuldades na Gestão escolar da mesma. Porque actualmente a supervisão escolar constitui o único caminho para o melhoramento do trabalho de gestores escolares, professores, técnicos pedagógicos e a comunidade em geral, pelo facto de serem os protagonistas do processo de ensino aprendizagem.

Por outro lado o governo no seu plano estratégico da educação pautar por uma supervisão virada para a dinâmica da pedagogia na sala de aula, destacando-se, particularmente, encontrar soluções aos desafios que a supervisão apoquenta pela falta de critérios de suas atribuições, o que tem colocado os supervisores e professores numa situação delicada. Nesta vertente a supervisão deve ser uma acção constante como forma de garantir o sucesso na gestão da instituição como forma de manter aquela que é sua real essência.

A sociedade deve saber qual é seu papel dentro das instituições de ensino assim como o que se tem constatado no campo no momento em que foi/ é realizada a supervisão, como forma de garantir a socialização das informações e ter mais apoio por parte dos pais e encarregados de educação para o melhoramento do ambiente e condições vividas no seio escolar e melhorar a qualidade de ensino ensino e aprendizagem na comunidade em que a instituição está inserida e consequentemente ao país em geral.

Por outro lado, é da vontade do pesquisador que este trabalho de carácter científico também beneficie a comunidade académica como fonte para futuras pesquisas e projectos de intervenção dependendo dos casos.

E finalmente, é de se referir a relevância pessoal pela escolha do tema como uma preocupação pessoal, isso por estar ligada a profissão do pesquisador e para além disso de salientar algo não menos importante que é o facto de ser pai e encarregado de educação e cidadão moçambicano que se preocupa com a qualidade de ensino e aprendizagem do país, visto que é nela a educação onde mora o sucesso e futuro de toda uma sociedade para que cresça e se desenvolva.














                                              CAPÍTULO II - METODOLOGIAS DE TRABALHO
                                             ____________________________________________________
Numa pesquisa científica são usados caminhos para a tingir a meta que se pretende, e esses caminhos, por outro, são denominados por metodologias. O presente capítulo aborda aspectos metodológicos, ou seja, os métodos que auxiliaram na concretização e alcance dos objectivos antes traçados.










2.1. Metodologia
2.1.1. Tipo de pesquisa
A pesquisa será qualitativa, tendo em conta que, centrar-se-á com os aspectos reais que se relacionam com o tema, que ao longo da pesquisa assumirão que existe uma realidade objectiva acerca do papel da supervisão escolar na EPC de Ngame na vila Municipal de Mandimba, através de uso de determinado caminho de recolha e análise de dados, respectivamente.

2.2. Método de abordagem
2.2.1. Hipotético-dedutivo
O método hipotético-dedutivo será eficaz para esta pesquisa, proposto por Popper, uma vez que consiste na adopção da seguinte linha de raciocínio:
Quando os conhecimentos disponíveis sobre determinado assunto são insuficientes para a explicação de um fenómeno, surge o problema. Para tentar explicar as dificuldades expressas no problema, são formuladas conjecturas ou hipóteses. Das hipóteses formuladas, deduzem-se consequências que deverão ser testadas ou falseadas. Falsear significa tornar falsas as consequências deduzidas das hipóteses. Enquanto no método dedutivo se procura a todo custo confirmar a hipótese, no método hipotético-dedutivo, ao contrário, procuram-se evidências empíricas para derrubá-la, (GIL, 1999:30).

Neste contexto, este método foi usado para a pesquisa, porque ajudou a identificar um problema e por se basear em raciocínios que trabalham com hipóteses que serão verificadas posteriormente e por suas conclusões serem baseadas em suposições que não dão uma veracidade a conclusão, mas sim, uma possibilidade.
·         Do ponto de vista da forma de abordagem do problema ela é uma pesquisa qualitativa
A pesquisa qualitativa considera que há uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o mundo objectivo e a subjectividade do sujeito que não pode ser traduzido em números.

A interpretação dos fenómenos e a atribuição de significados são básicas no processo de pesquisa qualitativa. Não requer o uso de métodos e técnicas estatísticas.

·         Do ponto de vista da sua naturezaé uma pesquisa aplicada
A pesquisa aplicada objectiva gerar conhecimentos para aplicaçãoprática dirigidos à solução de problemas específicos.Envolve verdades e interesses locais.

·         Do ponto de vista de seus objectivosé uma pesquisa explicativa
A pesquisa explicativa visa identificar os factores que determinam ou contribuem para a ocorrência dos fenómenos de forma a aprofundar o conhecimento da realidade porque explica a razão, o “porquê” das coisas.

·         Do ponto de vista dos procedimentos técnicosé uma pesquisa bibliográfica
Quando elaborada a partir de material já publicado, constituído principalmente de livros, artigos de periódicos e actualmente com material disponibilizado na Internet.

Realizou-se a pesquisa bibliográfica, a qual de algum modo foi desenvolvida a partir de material já estabelecido, constituído principalmente de livros, artigos científicos. A principal vantagem da pesquisa residirá no facto de permitir ao investigador a cobertura de uma gama de fenómeno muito ampls.

Portanto, este tipo de pesquisa permitiu a compreensão de factos através de obras que retratam o assunto relacionado com o tema.

2.3. Técnicas de colecta de dados
Podemos considerar as técnicas como estratégias usadas para a colecta de dados numa pesquisa, elas auxiliam os métodos na obtenção dos propósitos duma pesquisa. No entanto, nesta pesquisa foram usadas as seguintes técnicas׃a observação, a entrevista e o questionário.
·         Observação
Na visão de MARCONI & LAKATOS (2003:190),
A observação é uma técnica de colecta de dados para conseguir informações utilizando os sentidos na obtenção de determinados aspectos da realidade. Não consiste apenas em ver e ouvir, mas também em examinar factos ou fenómenos que se deseja estudar.
A observação foi feita naEPC de Ngame, em Mandimba, local onde constatamos o problema e aonde foi feito o estudo.

·         Entrevista
A entrevista é um encontro entre duas pessoas, a fim de que uma delas obtenha informações a respeito de determinado assunto, mediante uma conversação de natureza profissional. É um procedimento utilizado na investigação social, para a colecta de dados ou para ajudar no diagnóstico ou no tratamento de um problema social, (Ibid, 2003:195).

A entrevista foi efectuada para os membros da direcção da Escola, concretamente o director e adjunto pedagógico, onde será de carácter individual, com uma duração média de 15 minutos para cada entrevistado, através de perguntas previamente elaboradas. Optamos por esta técnica para este grupo porque oferece maior oportunidade para avaliar atitudes, condutas, podendo o entrevistado ser observado naquilo que diz e como diz: registo de reacções, gestos, e muito mais.
·         Questionário
Segundo MARCONI & LAKATOS (2003:201),
Questionário é um instrumento de colecta de dados, constituído por uma série ordenada de perguntas, que devem ser respondidas por escrito e sem a presença do entrevistador. Em geral, o pesquisador envia o questionário ao informante, pelo correio ou por um portador; depois de preenchido, o pesquisado devolve-o do mesmo modo.
Esta técnica foi aplicada aos formadores, porque economiza tempo, viagens e obtém grande número de dados e também atinge maior número de pessoas simultaneamente.
2.3.1. Instrumentos de colecta de dados
Tal como as técnicas de recolha de dados, os instrumentos são uma ferramenta no qual o pesquisador se auxilia para a recolha de dados. E, na presente pesquisa, os instrumentos que foram usados são a entrevista e o inquérito (questionário). Assim, a respeito disto, tivemos em consideração as seguintes ideias:
Na perspectiva de MARCONI & LAKATOS (2003, 195),
A entrevista é um encontro entre duas pessoas, a fim de que uma delas obtenha informações a respeito de determinado assunto, mediante uma conversação de natureza profissional. É um procedimento utilizado na investigação social, para a colecta de dados ou para ajudar no diagnóstico ou no tratamento de um problema social.

Fez se a entrevista através de perguntas estruturalmente elaboradas ao corpo directivo, aos professores, pessoal não docente, conselho da escola da EPC de Ngame na vila Municipal sobre o papel da supervisão escolar naquele estabelecimento de ensino entre 2017/18, com vista colectar informações relacionadas com o tema em estudo.
Conforme FEMAR (2010:33),
O questionário é a forma mais usada para colectar dados, pois possibilita medir com mais exactidão o que se deseja. Em geral, a palavra questionário refere-se a um meio de obter respostas às questões por uma fórmula que o próprio informante preenche.
O inquérito é um questionário, é um instrumento de recolha de dados através de técnica de auto-preenchimento por parte dos participantes. Trata-se de um instrumento constituído por um número limitado de questões apresentadas de forma escrita, sendo composto por várias perguntas ou declarações.
Para este trabalho, foram elaborados dois instrumentos de recolha de dados, um que foi a entrevista, serviu para recolher as informações por parte dos membros da direcção, isto é, o director e adjunto pedagógico da EPC de Ngame, e o outro, o questionário misto, que apresentou perguntas abertas e fechadas, visando recolher informações ricas e variadas por parte dos professores.
·         Observação
Observar-se-á vários relatórios referentes a realização da supervisão escolar em 2017 na EPC de Ngame, não só, mas também far-se-á parte de assistência de aulas naquele estabelecimento de ensino, tendo em conta que a observação constitui a constatação de um facto, que se caracteriza em ver, não só, mas também em ouvir.

2.4. Universo
Na perspectiva de MARCONI & LAKATOS (2003:223), “universo ou população é o conjunto de seres animados ou inanimados que apresentam pelo menos uma característica em comum”.
O universo ou população pode ser considerada como sendo um grupo de seres que apresentam algo em comum. Numa pesquisa científica, ela pode ser vista como o conjunto de indivíduos que manifestam o problema que se pretende estudar ou que vivem no local onde existe o problema.
Neste âmbito, para a realização da pesquisa, trabalhou-se com um universo populacional da EPC de Ngama, na vila de Mandimba, concretamente, os membros da direcção da escola, Conselho da escola, Professores e Pessoal não docente.

2.5. Amostra
A representatividade é uma das evidências necessárias que regem os procedimentos da amostra. Assim, é importante seleccionar a amostra de forma que seja a mais representativa possível e que todos os membros da população tenham as mesmas oportunidades de serem representados na amostra.

Fizeram parte da amostra deste estudo, cerca de 25 elementos que de algum modo foram seleccionados aleatoriamente como amostra, sendo de nomear, entre outros, três (3) membros da direcção da escola, cinco (5) membros do Conselho da escola, 10 professores da escola, sete (7) membros do pessoal não docentes.

2.5.1. Tabela de distribuição de amostra
Nº/ordem
Inquirídos
Quantidade
Técnicas
01
Membros da direcção
3
Entrevista
02
Conselho da escola
5
Entrevista
03
Professores
10
Questionário
04
Pessoal não docente
7
Questionário
Total                                                                                      25




                             CAPÍTULO II – EMBASAMENTO TEÓRICO
                              ____________________________________________________________
Neste capitulo, faremos menção de obras já publicadas que tratam o assunto que se relaciona com o tema, isto é, as obras, os livros já publicados que se relacionam com o tema serão fonte por excelência, a título de exemplo.



A supervisão é uma actuação de monitorização sistemática de prática pedagógica, sobretudo, através de procedimentos de reflexão e de experimentação,(MINED, 2003:14).

De acordo com a nossa percepção, podemos considerar que o objectivo da supervisão é melhorar a prática pedagógica do professor. A função primordial é a monitorização dessa prática pedagógica.

Segundo LIBÂNEO (1994:81),
A tarefa principal do professor é garantir a unidade didáctica entre ensino e aprendizagem, através do processo de ensino. Ensino e aprendizagem são duas facetas de um mesmo processo. O professor planeja, dirige e controla o processo de ensino, tendo em vista estimular e suscita a actividade própria dos alunos para a aprendizagem.

Nesta perspectiva, considera-se o supervisor escolar umas das pessoas mais importantes para articular e fazer acontecer momentos de estudos e reflexões sobre a vivência pedagógica, sobre práticas inovadoras que conduzam os professores e a comunidade escolar para uma acção mais participativa.

O supervisorpedagógico é aquele que verifica, acompanha, avalia e apoia a implementação do processo educativo, quer nas escolas, quer em outras instituições ligadas ao ensino. Ao nível das escolas da ZIP's, os supervisores são os própriosdirectores e coordenadores, respectivamente, (SIMBINE, 2009: 20).

À luz do autor acima, percebemos que para os escalões relativamente superiores às escolas e às ZIP's, os supervisores sãotécnicospedagógicosafectos às áreas específicas. Estes sãoseleccionados, principalmente, entre indivíduos com uma vasta experiência profissional, tanto na leccionação como na direcção de escolas.

Neste sentido, os técnicospedagógicos, nas suas atribuições, devem supervisionar os directores de escolas e os professores, respectivamente na gestão escolar, planificação das aulas e leccionação, actividades que são sendo conhecidas na pratica, certamente, o acompanhamento e apoio às pessoas (directores de escolas e professores) que implementam o processo de ensino-aprendizagem poderá ser feito com muitas dificuldades técnicas.

Desta feita, é notória que a função do supervisor não é apenas de procurar pontos negativos na forma de trabalhar dos professores assim como da direcção, mas também tem a função de apoiar nas actividades, isso porque o supervisor deve ser escolhido de acordo ou alguém que tem experiência de leccionação assim que haja essa ajuda em ambas partes.

Segundo ALVES &DUARTE (2012:09),
A avaliação supervisora constitui a melhor solução para este trabalho, assumindo a responsabilidade pela formação continuada dos educadores no próprio local de trabalho, a partir da consciência crítica das suas acções teórico-práticas na sala de aula.

Na visão destes autores a supervisão é a melhor forma de solucionar os problemas educativos, isso por causa continua formação e responsabilidade e pela facilidade que estes têm de ser educadores no mesmo local e por que deles é exigida a consciencialização das criticas das suas acções tirando/fazendo da teoria para a pratica.

ParaALVES &DUARTE(Opcit),
Para o funcionamento da supervisão de forma rigorosa e sistemática e observância dos instrumentos normativos e a supervisão dos programas e reforçar a capacidade das escolas, foram criadas as Zonas de Influência Pedagógica (ZIP's) que são um agrupamento de escolas, geralmente entre 4 e 10, localizadas próximas umas das outras.

Por um lado, assume-se que os gestores das escolas não estão devidamente qualificados e, por outro lado, que não existe um mecanismo adequado de controlo e supervisão do trabalho que estes realizam.

Para estes autores, o objecto específico da função supervisora ao nível escolar e o processo de ensino aprendizagem é a abrangência deste processo inclui: a supervisão da implementação do currículo, do cumprimento dos programas de ensino, da planificação do ensino, do decorrer das aulas, da avaliação e formas de recuperação das aprendizagens não assimiladas.

De acordo com ALVES &DUARTE (2012),
O supervisor pedagógico é um profissional de educação designado para fazer o acompanhamento dos processos ligados a gestão pedagógica, administrativa, financeira e dos recursos humanos com competências para apoiar, facilitar o processo de reflexão e de mudanças e controlar a implementação das políticas, estratégias e orientações superiormente definidas.

Supervisor escolar é alguém cuja responsabilidade vai para alémdo processo de transmissão e aquisição de conhecimentos. Ele é responsável também em velar toda a estrutura institucional, desde as finanças, recursos humanos e matérias, deve contribuir também na elaboração e controlo de políticas, estratégias e orientar as superiormente aprovadas, seja pela direcção da escola, provincial assim como nacional da educação.

As funções do supervisor em conjunto aos professores mostram-se uma tarefa desafiadora, visto que o supervisor sente-se co-responsável pelos procedimentos de ensino utilizados pelos professores em sala de aula.
Acompetência humana do coordenador pedagógico baseia-se na sua capacidade de trabalhar de maneira eficiente e eficaz com professores e alunos, individualmente ou em grupo. Tal eficiência condiciona-se em autonomia para trabalhar, uma vez que o supervisor deve ter a capacidade de mediação, porém não obtém o respeito de todas as partes envolvidas",(FALCÃO, 2007: 53).

Na visão do autor supra, as capacidades e competências do supervisor só se farão notar se haver e notar-se respeito por parte dos outros envolvidos no seu trabalho, isso para garantir com que o seu trabalho e produção seja activa o suficiente para mover as massas a sua volta e haja mudança de consciencialização e mais responsabilidade por aparte dos professores e alunos na melhoria do processo de transmissão por parte do primeiro e aquisição e acomodação e ainda aplicação dos mesmos por parte do ultimo.

ParaFALCÃO (2007:53),
A relação entre o supervisor e as várias áreas organizacionais devem seguir uma lógica e uma coerência estrutural. O supervisor necessita de tranquilidade para realização das práticas pedagógicas tanto estudadas nas instituições de ensino superior, porém pouco praticadas no contexto escolar.

Na perspectiva deste autor, para que a prática do trabalho/actividades do supervisor sejam atingidas com êxito é necessário que o clima dentro da organização seja favorável para o que possa fazer/colocar tudo o que tem como bagagem como conhecimento e assim melhor as condições de ensino e aprendizagem lá encontradas.

Segundo SIMBINE (2009:26), para o funcionamento do Ministério de Educação, em cada província, o nosso governo criou a seguinte estrutura institucional, organizada por níveis de supervisãopedagógica:
·         DPE's, através dos Departamentos de DirecçãoPedagógica, nas DPE's organiza-se, controla-se e vela-se pelo cumprimento das normas pedagógicas, realizando a supervisão das actividadespedagógicas em todos os distritos, ZIP's e escolas;
·         SDEJT's, existentes em cada distrito, com a missão fundamental de através das Repartições de Educação Geral, dar continuidade às acções dos DDP's, em todas as ZIP's e escolas;
·         ZIP's, não existem como instituições mas são agrupamentos de escolas a nível distrital e, de acordo com os regulamentos em vigor sobre a matéria, a sua tarefa principal é garantir debates pedagógicos entre professores, através de encontros que decorrem nas sedes das ZIP's e nas escolas;
·         Escolas, instituições onde todo o processo de ensino-aprendizagem decorre.

























  CAPÍTULO IV –APRESENTACAO, ANÁLISE E DISCUSSÃ DE RESULTADOS
_______________________________________________________________________
Neste capitulo, abordar-se-á aspectos ligados a análise e interpretação de dados, através da apresentação de dados como provas, em forma de gráficos, quadros, mapas, tabelas com vista a estatísticas para a análise, interpretação e conclusões da pesquisa.


4.1. Apresentacao, análise e discussão de resultados dos membros da direcção e o conselho da escola
1.      O que achas da supervisão escola
De acordo com os nossos inquiridos quando submetida esta questão, todos que compõem a direcção e o conselho da escola foram unânimes em afirmar que a supervisão escolar e uma forma de monitorar os professores e a direcção da escola por gente competente no sentido de avaliar o trabalho propor melhorias caso haja alguma irregularidade constatada ao longo da supervisão, a supervisão escolar é um processo de acompanhamento e de monitoria no PEA e na instituição de ensino.

Na perspectiva de MINED (2003:14), a supervisão e uma actuação de monitorização sistemática de prática pedagógico, sobretudo, através de procedimento de reflexão e de experimentação

À luz do autor e com as declarações dos nossos entrevistados podemos a que concluir que a supervisão escolar e na verdade de monitoria que si seja ou deve ser feito ao sector pedagógico de uma instituição escolar na sua maioria com objectivo de analisar, avaliação corrigir e ate melhorar ou propor medidas com vista a superação dos problemas que se tem encontrados durante o processo em prol de uma melhor qualidade do processo de ensino e aprendizagem enquanto um todo.

2. Como tem sido a aprendizagem dos alunos a medida que a supervisão e feitas se comparada com outras normais?

Submetida esta gestão aos 8 entrevistados que compunham os membros da direcção e o conselho da escola delas, 3 deles afirmaram que tem sido relativo de aluno para aluno mas si haver a maioria delas tem se permanecido calados como sempre e quase assustados com os aspectos mas outros, praticamente os activos da sala como sempre, eles tem contribuindo de forma participativa, apesar de ate mostrarem domínio para com os seus colegas.

Os 5 restantes, 4 declararam que na maioria das vezes a supervisão escolar melhora especialmente o ambiente aula se comparado com as aulas tidas como “normais”, porque dependendo da classe e a idade dos alunos, eles tem se mostrado muito agitados, calmos ou até indiferentes e outrora, tem sido aulas muito participativas e, de acordo com esses entrevistados, os alunos até acabam se superando em relação as dificuldade que na maioria das vezes apresentam constantemente. E o restante 1 entrevistado, simplesmente declarou n ter sido professor.

A nosso ver, podemos aqui acrescentar dizendo que de maneira normal a supervisão não tem sido um momento em que apenas são monitoradas as actividades dos alunos, mais sobre tudo o professor porque este e o principal responsável para a aprendizagem do aluno e acima de tudo para manter ou criar condição no que tange as exigências que fazem com que os actores do PEA entrem em cena.

A principal tarefa do professor é garantir a unidade didáctico entre a aprendizagem e o ensino, através do processo de ensino.

Com isso, apoiamo-nos nas ideias de LIBÂNEO (1994:81), quando afirma que
Assistência as alunos deve ser comunicado com antecedência ao professor, não se trata de uma acção de inspecção, mas sim de supervisão das actividades e apoio com visto a melhorar o desempenho do professor na sala de aulas. No processo de assistência as aulas a observação constitui uma estratégia fundamental. Assim sendo, para tornar mais objectiva a observação, é necessário definir e identificar, aspectos a observar.

Na perspectiva da citação supra, podemos assim afirmar que o professor deve ser o agente activo e o elo de ligação entre o conteúdo e o aluno, fazendo com que haja um nível maior de interesse por parte do aluno, a ponto deste querer aprender.

Com tudo, como referenciamos no parágrafo anterior a citação, o professor sendo o motor para que o ensino ocorra ou aluno aprenda, ele tem de estar a altura de modo a proporcionar uma melhor performance na transmissão de conhecimentos com objectivo de despertar maior curiosidade nos alunos e só assim poderá fazer com que estes alunos aprendam.

3. Será que a aprendizagem do aluno melhorar com a supervisão?
No tocante a esta questão, os nossos entrevistados tiveram visões ou reacção diferentes quando procuramos saber. Neste caso, dos 8 entrevistados, 2 declaram que a aprendizagem do aluno não melhorar com a supervisão, uma vez que esta supervisão na maioria das vezes é feita uma vez ao ano e outrora não é feita, razão pela qual declaram não haver melhoria, ou seja, que a supervisão não pode ser visto como indicador de melhoria da aprendizagem dos alunos.

Os restantes 6, 3 afirmaram que sim, a supervisão de certa maneira melhora a aprendizagem dos alunos, a medida em que os professores são pressionados a atingir certas metas, daí a necessidade de trabalharem mais com visto ao alcança os objectivo previstos.

Os remanescentes 3 entrevistados foram unânimes ao declarar que nem tanto, ou seja, as vezes a supervisão escolar melhora a aprendizagem dos alunos e outras não, tudo porque na maioria das vezes em professores “lacunosos” tem poucas chances de fazer com que os alunos mudem e possam melhorar o aprendizagem deles, visto que o professor quando não é supervisionado o aluno mantêm com dificuldade na maioria das vezes.

Face ao que foi acima destacado, apoiamo-nos nas ideias do MINED (2003:14),ao sustentar que o objectivo da supervisão é melhorar a prática pedagógica do professor. A função primordial e a monitorização dessa prática pedagógicas.

Conforme a citação supra, a supervisão visa melhorar a prática pedagógica do professor e consequentemente a aprendizagem do aluno, com vista a melhoria da qualidade de ensino.

De acordo com a citação acima e fazendo, referencia com aquilo que os nossos entrevistados disseram, somos unânimes em afirmar que a supervisão escolar deve estar presente em quase todos trimestres ou semestres e 2 duas vezes por disciplinas em busca da melhoria do ensino, porque só assim pode-se atingir aquilo que são os objectivos primordiais da supervisão que é melhorar a prática pedagógica do professor.

Nisso, corroboramos com o autor em referência, uma vez que se fundamento e afirma-se que além de melhorar a prática do professor, ela por sua vez, contribui para que o aluno aprenda mais e melhor.




4. Qual tem sido o nível da produção e da produtividade depois de uma supervisão escolar por parte do professor?
Na perspectiva dos nossos entrevistados, dos 8, 7 deles foram unânimes em afirmar que o nível de produção e da produtividade depois de uma supervisão é boa, isto porque de certa maneira melhora o trabalho do professor a partir das recomendações que são deixadas após a supervisão escolar e, o restante um (1) professor, declarou que nem sempre após uma supervisão têm se notado melhorias quanto a produção e produtividade da actividade docente, uma vez que tem variado e depende muito das brigadas em serviço, isso porque muitas vezes ao invés de melhorar o trabalho, tem deixado discórdias ou desavenças entre a direcção da escola e o professor.

No que se refere a produção e a produtividade do trabalho docente antes e depois da supervisão, a de se ter em conta muitos aspectos mais chamados atenção quando se trata especialmente de avaliação que se e feito pois supervisão isto de certo modo afectam ou influencia nos níveis do trabalho docente.

No entanto apoiamo-nos em ALVES &DUARTE (2012:09), quando fundamentam que:
A avaliação supervisora constitui a melhor solução para este trabalho, assunando a responsabilidade pela formação continuada dos educados no próprio local de trabalho, a partir da consciência crítica das suas acções teórico-práticas na sala de aula.

Como se perceber, o processo de supervisão ao passar por uma avaliação visa no entanto, melhorar a actividade docente, no sentido de apostar e meditar a formação continua dos educados olhando sobretudo os paradigmas educacionais e assumindo o compromisso no local de trabalho do professor, partindo da prática que tem executado no seu dia-a-dia, sem no entanto retirá-lo para um local específico que possa comprometer exercícios das suas funções.

Com tudo, podemos concluir que a supervisão escolar até certo ponto renova o compromisso e votos que o professor tem com a educação e em particular na tarefa de ensinar, isto porque ele se auto descobrir e acaba recomendando mantendo o processo mais produtivo.



5. Existem sectores da escola com maior necessidade de supervisão em relação aos outros?
Na perspectiva dos nossos entrevistados quando submetida a questão supra, 7 foram unânimes ao que afirmaram que sim, existem sectores da escola com maior necessidade de supervisão em relação aos outros e apenas 1 declarou que não. Dos 7 que afirmaram existir sectores ao nível da escola com maior necessidade de supervisão em relação aos outros, também dividiram se em 3 grupos, sendo que 4 disseram ser sector pedagógico com necessidade de supervisão; 2 direcção da escola e o sector administrativo enquanto 1 direcção da escola e sector pedagógico respectivamente.

Neste caso, quando perguntados porque essa insistência quanto ao sector pedagógico e a direcção da escola eles apenas pautaram em declarar que são sectores que alicerçam e assegurar a escola e especialmente o sector pedagógico em se tratando de ensino, ou seja, é o sector chave de todo PEA.

No tocante ao professor que declarou não existir um sector que necessita de uma supervisão com maior urgência em relação aos outros, pautou em dizer que todos são importante apesar da diversidade na hora de trabalho mais que todos fazem na só instituição a escola e que trabalham em harmonia para o bem comum entre o ensino-aprendizagem do aluno.

À luz do que se esta em discussão, apoiamo-nos com ALVES & DUARTE (2012) quando fundamentam que:
O supervisor pedagógico é um profissional de educação designado para fazer o acompanhamento dos processos ligados a gestão pedagógico, administrativa, financeira e dos recursos humanos com competência para apoiar, facilitar o processo de reflexão e de mudança e controlar a implementação das políticas, estratégia e orientações superiormente definidas.

A citação acima, mostra-nos claramente que o supervisor é alguém que pode intervir em toda a estrutura da escola com visto a melhorar do ensino e aprendizagem.

De acordo com os nossos entrevistados e fazendo uma ligação com as ideias dos autores acima, podemos concluir que é tarefa do supervisor, supervisionar todos sectores sem distinção de tarefas especificas muito menos criar desavenças sectoriais porque afinal de contas, todo o trabalho de supervisão visa a melhoria dos sectores e da instituição em geral.
6. A supervisao influencia no ensino e aprendizagem
Dos nossos entrevistados 5 deles quando questionados se a supervisaoinfliencia no ensino e aprendizagem declararmclaramante que sim influencia e, segundo eles os resultados apos uma supervisao escola tem diso bastante surpreendentes, uma vez que todos professores tem se engajado no sentido de melhorar;

Os restantes 3 professores, 2 afirmaram claramente que a supervisao não influencia no ensino e aprendizagem porque na sua opiniao deles, a supervisao apenas orienta ou não determina o que se pode ou não fazer para que se possa reverter cenario do ensino e aprendizagem e um entrevistado omitio a essa questao, ou seja, não respondeu.

Na perspectiva de ALVES &DUARTE (2012:02), considera-se o supervisor pedagogico uma das pessoas mais importantes pra atender e fazer acontecer momentos de estudo e reflexao sobre a vivencia pedagoogica, sobre praticas inovadoras que conduzem os professores e a comunidade escolar para uma acçao mais participativa.

De acordo com a citacao acima e olhando as declarações dos nosso 5 entrevistados acima, encontramos um ponto de ligação no que tange a supervisão escolar e especialmente o papel do supervisor, uma vez que ele é tido como agente activo e modificador dos diversos momentos e reflexos das vivencias pedagogicas e especialmenteo ensino e aprendizagem.

Portanto, a que considerar o trabalho do supervisor pedagogico, ou seja, a supervisaopedagogica uma grande actividadeinovadora e que impulsiona as mudanças que tem ocorrido no PEA.

4.2. Apresentação, Análise e discussao de dados dirigidos ao pessoal não docente da escola
1.      Tem sido supervisionado?
De acordo com os nossos 7 entrevistados quando questionados se tem sido supervisionados 3 afirmaram que sim e os restantes 4 declararm que não. Insistindo a essa questao no sentido de saber de justificarem os seus posicionamentos, os que disseram ser indicados os sectores como pedagogico e secretaria coo sendo esses sectores que não tem escapado a supervisao e os que refereciaram nunca passar por uma supervisaoforamEmdecarar que talvez por não serem professores razao pela qual não teram passado por um processo de supervisao.
Neste sentido, corroborando com SIMBINE (2004:20), ao sustenta que:
(…) os supervisores são tecnicospedagogicosafectos às áreas  especificas. Estes são seleccionados principalmente entre individuos com uma vasta experiencia profissional, tanto na leccionaçao quanto madirecçao da escola.

À luz do que está acima referenciado, pode se dizer que os supervisores enquanto agentes escolhidos dentro da instituicao tem o poder de acompanhar e monitorar todo processo de avaliacao de modo a propor melhorias no PEA e isso não se trata necessariamente que seja algué de fora.

No entanto, fazendo uma liagacao com as declaraçoes dos nosso entrevistados especialmente os que afirmaram não serem superivisionados, podemos aqui concluir que eles não entendem realamente o conceito de supervisao escolar e acima de tudo o papel de um supervisor escolar.

Contudo, podemos aqui concluir é que de certo modo a supervisao escolar tem ocorrido sim na escola em estudo.

2. Será que com a supervisao escolar exist/tem a esistido alguma melhoria no desempenho das actividades?
Colocada essa questao aos nossos entrevistados, dos 7, 5 dos quais declararam que sim com a supervisao escolar existe alguma melhoria no desempenho das actividades; os restantes 2, 1 afirmou que não, existindo alguma melhoria no desempenho das actividades e, o restante 1 omitiu.

Na perspectiva do MINED (2003:14),a supervisao é uma actuacao de monitorizacaosistematica de pratica pedagogica, sobretudo, atravéz de procedimento de reflexaoe de ezperimentaçao.

De acordo com a citação supra, a supervisao escolar visa monitorar as actividades desenvolvidos dia lectivo e todas acçoes que funcionam ao nível da escola, especialmente aquelas desenvolvidas pelos professores-acção de ensinar.

E, questinador em relação aos que tem existido melhorias, os nossos entrevistados não existaram em dizer o sector pedagogico e a secretária.

3. Alguma vez a supervisão escolar mediou/tem mediado alguma actividade?
Submetida esta questão aos nossos inquiridos, 5 deles afirmaram que sim, a supervisão escolar tem melhorado algumas actividades e os outros 2 foram unânimes em declarar que não nunca viram a supervisão mediando alguma actividade ao nível daquela instituição.

No entanto, quando procuramos saber quais eram essas actividades as quais a supervisão escolar tem mediado, os inquiridos que disseram sim todos afirmaram categoricamente que as principais têm sido no âmbito de aprovação dos exames finais de cada ano, ou seja eles tem intervindo quando a reprovação aos exames finais tem sido maior.

Nesta perspectiva, corroboramos com MEDINA (1997:31) quando afirma que:
O trabalho do supervisor, centrado na acção do professor não pode ser confundido com acessórios ou consultoria, pode ser um trabalho que requer envolvimento e comprometimento. O supervisor tem como objecto de trabalho a produção do professor, o aprender do aluno preocupando-se de modo especial com a qualidade dessa produção.

Para tal fazendo referencia entre o que os nossos inquiridos declararam com a citação acima, podemos aqui concluir que é tarefa do supervisor mediar acção dos agentes envolvidos no PEA com vista a melhoria do nosso, portanto por um ambiente salutar e de entrega especialmente de quem ensina.

4.      A supervisão escolar tem trazido resultados externos assim que verifica alguns problemas ao nível interno (escola)?
De acordo com a nossa amostra dos 7 entrevistados quando submetidos a questão acima, 6 dos 7 existentes fora unânimes ao afirmar que sim a supervisão tem trazido resultados de alguns problemas ao nível interno/ ou da escola e, o restante 1 entrevistados declararam não ter saber/ou ter conhecimento de que a supervisão escolar tem precisado de solução externas consiste a resolução de problemas existentes ao nível interno.

5.      Quais são os caminhos a vencer para que a supervisão escolar se realize e faça o seu papel?
De acordo com os nossos inquiridos, dos 7 entrevistados foram unânimes em afirmar que para que a supervisão escolar se realize e faça o seu papel, é necessário que o supervisor mantenha a sua postura e faça o seu papel o máximo que poder e fazendo o trabalho sem no entanto encobrir uma das partes no sentido de melhorar a qualidade de educação, uma vez que esse é /ou tem sido o grande objectivo da supervisão escolar.

À luz de que foi acima referenciado, ALARCÃO & TAVARES (2003:147), apresenta 5 qualidades que devem ser possuídas pela supervisão escolar de realizar e faça o seu papel: dedicação ao ensino, responsabilidade; justiça; liderança; cultura geral.

No tocante a questão em discussão a que referenciar que os principais aspectos a se ter em certa para vencer os problemas enfrentados durante a supervisão escolar devem partir ao nível do professor, ou seja, o professor como sendo o principal agente/protagonista do PEA, deve dedicar-se a fazer sentar o aluno da existência dele numa sala de aulas e por sua vez, o aluno deve esforçado no máximo de modo que ambas partes possam contribuir olhando sobre tudo a harmonia de ambos para a qualidade de ensino e aprendizagem.

Portanto, outro aspecto a se ter em conta que de certa maneira mancha com toda estrutura do PEA, e o factor responsabilidade a nível de toda uma conjuntura no PEA, ou seja, o factor responsabilidade é algo a se ter tanto dos agentes fazendo do PEA quando dos outros que compõem o sistema, no sentido de deixar ou fazer-lhes consciencializar daquilo que lhes espera ou chama por eles com muita a um ensino de qualidade e uma supervisão aceitável.

4.3. Apresentação, análise e discussão de dados dirigido aos professores da escola.
1.      Acha que a supervisão escolar é boa para o PEA?
De acordo com os nossos inquiridos, todos 10 correspondentes a 100% foram unânimes em afirmar que a supervisão escolar é boa para o PEA, uma vez segundo eles inquiridos melhora aquilo que são os objectivos traçados no processo de ensino e aprendizagem e a qualidade do que professor medida que algumas facetas vão sendo comprometidas por varias razões ao longo da caminhada de ensinar.

No entanto, de acordo com a posição dos nossos inquiridos a de se ter em conta as ideias de
MEDINA (2002:46) ao sustentar que:
A supervisão abandona de exercer poder e controle entre trabalho de professor e assume uma posição de problematizar do desempenho do docente, isto é, assume com o professor uma atitude de indagar, comparar responder, opinar duvidar, questionar, apreciar e desnudar, situação de ensino, em geral, e, em especial, em especial as da classe regida pelo professor.

Como se pode perceber, e de acordo com os nosso inquiridos, o trabalho da supervisão escolar, é reconhecido como acção de suporte para o professor na pratica, potencializa seu trabalho de forma a conectar-se efectivamente com o contexto escolar, aonde vêm configurando-se historicamente como um desafio para os novos profissionais de educação em supervisão escolar.

O gráfico abaixo ilustra as declarações pelos nossos inquiridos:
Fonte: O Autor, (2018).

2.      Será que a supervisão escolar melhora algum trabalho ao nível da escola?
Uma vez submetida esta questão ao corpo docente (professore), eles foram unânimes em afirmar que sim, a supervisão escolar melhora algum trabalho ao nível da escola especialmente no tocante aos aspectos ligados ao atraso dos alunos, participação na concentração e não planificação das aulas por parte dos professores, as faltas injustificadas dos professores, assim como para o pessoal não docente.

Nesta perspectiva, dos 10 inquiridos correspondente a 100% afirmaram que uma supervisão escolar melhora algum trabalho ao nível escolar especialmente o sector pedagógico como chave funcional do PEA.

No entanto, o gráfico abaixo demonstra a resposta dos nossos inquiridos referente a questão em discussão:
            Fonte: O Autor, (2018).

3.      Qual tem sido o nível de produção e produtividade depois de uma supervisão escolar?
No que tange a essa questão, 2 dos nossos inquiridos omitiram a questão enquanto os outros 8 declararam que de certa forma o clima de trabalho melhora cada vez mais, uma vez que são dados algumas indicações/recomendações que com elas acabamos acatando razoes pela qual tem sido positiva durante todo o PEA.

Nesse sentido, podemos referenciar que após uma supervisão escolar, as actividades referente diárias de acordo com os professores envolvidos nesta pesquisa não tem sido as mesmas, uma vez que a supervisão melhora e bastante todos os sectores existentes na escola e particularmente o sector pedagógico, este nosso sendo um sector que mais se tem trabalhado com vista a melhoraria do processo de Ensino e Aprendizagem.

4.      O ambiente de sala de aulas durante e depois de supervisão tem sido o mesmo?
À luz dos nosso inquiridos quando colocados a questão acima, 1 professor correspondente a 10% afirmou que sim, o ambiente de sala de aulas durante e depois da supervisão tem sido o mesmo porque no entender do nosso inquirido, na maioria das vezes o que se tem notado são apenas mudanças exteriores por causa de um agente estranho tanto para o professor quanto para os alunos, uma vez que a supervisor se retira o clima de sala de aulas e ambiente retomam na maioria das vezes.

Já os restantes 9 professores referentes a 90% foram unânimes em declarar que o contrário, porque na opinião deles, o ambiente de sala de aulas durante e depois da supervisão melhora significativamente porque a presença de algum agente estranho em sala de aulas faz com que o aluno assim como o professor se foque no que se está a tratar em dia lectivo e principalmente sabendo que se trata de uma assistência de aulas.

E no entanto, do professor dependendo dos aspectos que lhe forem recomendados, fazer perceber aos alunos a mudança em prol de um ambiente de sala de aulas mais salutar e próprio para a aprendizagem e, quando há supervisão os alunos prestam mais atenção que quando estão apenas com o professor.

Neste sentido, de acordo com as declarações acima, o gráfico abaixo apresenta as respostas dadas pelos nossos entrevistados:
Fonte: O Autor, (2018).



5.      Qual tem sido a aprendizagem dos alunos a medida que a supervisão é feita, se comparada com outras aulas normais?
De acordo com os nossos entrevistados, 2 professores correspondentes a 20% omitiram a questão acima, os restantes 8 referentes a 80% declararam que a medida que a supervisão é feita, a aprendizagem dos alunos tem sido melhor se comparada com outras aulas normais, afirmaram ainda que a medida que a supervisão é feita, de certa maneira melhora o ambiente em sala de aulas e faz com que os próprios alunos consigam se concentrar no processos de aprendizagem sem falar na interacção com a turma e as contribuição que eles têm dado a cada aula.

6.      Será que a aprendizagem do aluno melhora com a supervisão?
Quando submetida esta questão aos nossos inquiridos, 5 dos professores correspondente a 50% afirmaram que sim, a aprendizagem do aluno melhora com a supervisão, o que quer dizer que é graças ao trabalho dos supervisores escolares que a aprendizagem dos alunos tem melhorado significativamente.

Enquanto os restantes 5 professores representando os outros 50% também foram mínimas em dizer que a aprendizagem não melhora por acusa da supervisão, uma vez que segundo eles, após a supervisão escolar, quase a metade da turma tem sido baixo dai que para eles o trabalho da supervisão pode não estar a ser feito a 100% ou seja, tal como previa os professores.

No entanto, a que verificar aqui duais linhas no tocante ao papel ou trabalho do supervisor após a sua retirada ao campo, no sentido de tentar reavaliar essas posições visto que para os próprios uns afirmaram valer a pena enquanto os outros não, o que de certa maneira torna difícil de se chegar a uma conclusão e se tratando de posições e números iguais. A que se ter em conta a qualidade de ensino.

Neste sentido, podemos nos apoiar nas ideias de FORMOSINHO (2002:24) quando afirma que: a supervisão influencia no crescimento e desenvolvimento de todos os membros de organização escolar, aumentando a capacidade de potencial de aprendizagem e o seu potencial de eficácia em tarefas individuais e esforços colaborativos.

Neste contexto, comungamos com os 5 professores quando sustentam que a supervisão melhora a aprendizagem dos alunos, uma vez que dentre as varias funções da supervisão escolar determina-se aspectos como o melhoramento da pratica, desenvolvimento do potencial de aprendizagem do educador e a promoção da capacidade da organização em criar ambiente de trabalho auto-renováveis.

Com tudo o que acima, foi referenciado gráfico abaixo demonstra as respostas dadas pelos nossos inquiridos:

            Fonte: O Autor, (2018).

7.      Será que a supervisão escolar harmoniza o PEA?
Uma vez submetidos a questão acima aos nossos inquiridos, 8 professores correspondentes a 80% declararam que sim, a supervisão escolar harmoniza o PEA, a medida que os supervisores encontram uma saída para todos problemas em comum, não só, mas também nas recomendações deixadas a partir das constatações feitas durante o processo de supervisão.

Os restantes 2 professores correspondentes a 20% afirmaram que a supervisão não harmoniza o PEA, porque as vezes tem no meio do processo de supervisão têm havido/acontecido climas muito tensos em que nem uma e nem outra parte consegue gerir essas desavenças o que de certa forma prejudica os progressos da resolução dos agentes envolvidos no PEA, tendo em conta que o professor as vezes não disponibiliza o que o seu supervisor pede.

A seguir, o gráfico apresenta os resultados respostas dado pelos nossos entrevistados:
Fonte: O Autor, (2018).

8.      Será que a supervisão escolar reorienta o trabalho do professor?
De acordo com os nossos pesquisados, 5 professores correspondentes a 50% afirmaram categoricamente que sim, a supervisão reorganiza o trabalho do professor, dos restantes 5, 4 pertencentes a 40% declararam não poder reorientar o trabalho do professor e 1 professor existente a 10% omitiu a resposta desta questão.

Quando questionado os motivos das posições acima deixadas por eles, os 5 professores que afirmaram que a supervisão reorganiza o trabalho do professor, disseram que o fazem a partir das medidas em que são anotados aspectos negativos e estes recomendam para o seu melhoramento por sua vez harmonizando as dificuldades e acerto dos demais.

Por sua vez, os 4 professores que afirmaram não pode reorientar o trabalho do professor porque na opinião deles, não é supervisão que reorienta o trabalho do professor mais sim ajuda na melhoria de alguns aspectos que certa forma o professor deixa a desejar.

Com tudo o que se falou acima, podemos concluir que o trabalho da supervisão até certo ponto é necessário e consiste na monitoria, assistência e avaliação de todos os sectores que compõem o espaço onde o aluno aprende fazendo com que esta supervisão possa reorientar dando algumas directrizes com vista melhoria do PEA.

O gráfico abaixo, apresenta as respostas dadas pelos nossos inquiridos:

Fonte: O Autor, (2018).



4.4. Confrontação e verificação das hipóteses
H1: Se a supervisão escolar constitui uma actividade sistemática da prática pedagógica, então contribui para a qualidade de ensino no actual PEA na EPC de Ngame na vila Municipal de Mandimba.

Esta foi tida como a 1ª hipótese e foi confirmada. De acordo com os resultados da pesquisa, constatamos que a supervisão escolar constitui uma actividade sistemática da prática pedagógica e que o papel da supervisão escolar enquanto um processo contínuo, contribui para a qualidade de ensino no actual processo de ensino e aprendizagem.

Nesta perspectiva, podemos afirmar que a actividade de supervisão escolar que se tem feito em grande parte e especialmente o papel que ela tem desempenhado no PEA, são grandes pilares que podem assegurar e garantir a qualidade de ensino e aprendizagem dos agentes activos, ou seja, do professor e do aluno.

H2: Provavelmente a supervisão escolar visa reorientar o professor a seguir caminhos da aprendizagem que propiciem um melhor resultado externo.

De acordo com o nosso trabalho, consideramos essa como a 2ª hipótese que foi confirmada. A nosso ver, a supervisão escolar faz com que o professor não se desvie daquilo que são os caminhos a seguir durante o PEA.

Neste contexto, com tudo o que verificamos durante o trabalho, afirmamos em dizer que o papel da supervisão de certa maneira é/ou tem sido para reorientar o trabalho do professor, fazendo com que ele consiga estabelecer um PEA saudável e com visto a qualificação dos seus alunos.

H3: A supervisão escolar provavelmente desempenha o papel de mediador nos diferentes sectores da escola que cuidam e lidam directamente com o ensino e a aprendizagem e com a relação dos PEE dos alunos.

Para nós, tivemos essa como a 3ª hipótese, que de acordo com o trabalho de campo e consequente discussão, também foi confirmada.

A nosso ver e na perspectiva daquilo que foi o trabalho, os envolvidos da pesquisa declararam que de certo modo, a supervisão tem e desempenha um grande papel no que tange ao processo de ensino e aprendizagem, porque é graças a ela que se consegue salvaguardar aquilo que são considerados como objectivos primordiais de uma escola (processo de ensinar e aprender), sem deixar de lado a união entre os diferentes sectores que compõem a escola como a relação com os PEE, ou seja, a supervisão escolar até certo ponto desempenha mais do que um simples papel de mediador entre o professor e as suas responsabilidades, como também tem mediado a relação entre a escola e a comunidade escolar sem deixar de lado os PEE.

H4: A supervisão escolar talvez influencia para a melhoria do trabalho e produção do professor em sala de aula e o jeito como o aluno aprende, no sentido de harmonizar o ambiente em sala de aula.

À luz da nossa pesquisa, essa foi considerada como a 4ª e ultima hipótese e de acordo com o trabalho e as actividades de campo levadas a cabo pelo pesquisador e consequente triagem, foi validada.

Neste contexto, segundo as opiniões deixadas pelos nossos entrevistados e inquiridos, que na maioria deles eram professores, deixaram bem claro que a melhoria do trabalho do professor em grande parte, deve-se a falta de supervisão escolar, visto que a maioria deles não planificava as aulas em se tratando de níveis muito baixos e, com isso, influencia bastante do jeito que o aluno aprende.

No entanto, a fraca produção do professor em sala de aula e o jeito como o aluno aprende em dias lectivos, pode ser visto como ausência do supervisor, com o intuito de harmonizar o ambiente em sala de aula, fazendo cumprir desse jeito o seu papel.




Conclusões
Observa-se muitas vezes, que este profissional exerce a função de cuidar da escola, seja no aspecto organizacional, administrativo e ou gerencial, mas além destas citadas anteriores, a acção do supervisor não se limita á tarefa de ser um gerente, mas também requer uma liderança pedagógica. Assim, é imprescindível que o supervisor saiba articular o sector pedagógico em colaboração com o pedagógico.
Para que esta função seja efectiva, o especialista da área da supervisão deve ter pleno conhecimento da didáctica, para poder dar apoio aos professores.
Neste sentido, osupervisor deve acompanhar a prática dos docentes de maneira que os ajude a se tornar supervisores da própria prática, ambos em constante interacção, diálogo e troca de experiências, para que possam assim contribuir para um processo de ensino e aprendizagem significativo e contextualizada.
Feitas as abordagens do trabalho chega-se a conclusão de que um dos principais papeis do supervisor escolar é liderar o processo educativo, ou seja, o supervisor escolar é um dos grandes responsáveis pela melhoria do processo ensino-aprendizagem,onde é concebido como um profissional que tem uma função de orientar e de dar assistência aos educadores mediante todos os aspectos, sejam educacionais, pedagógicos, assim como também sociais.
Nesta perspectiva, o papel fundamental do supervisor escolar é o de ser mediador e colaborador das actividades educativas desenvolvidas pelo professor. O supervisor é aquele que orienta, apreende e ensina, tornando-se um parceiro no processo educativo.
Portanto, a supervisão escolar visa á melhoria do processo ensino e aprendizagem para o que tem de levar em conta toda a estrutura teórica, material e humana da escola, com vista a melhoria de todo o sistema educativo.



Sugestões
Para que o PEA ocorra de maneira salutar e com o papel do supervisor a ser exercido sem problemas, é necessário que os professores e a direcção da escola mudem a maneira de ver a pessoa do supervisor e especialmente o trabalho que ele exerce durante as suas actividades, de modo que consiga desempenhar o seu papel. Onde:

            - Constatou-se que os professores não realizam as suas actividades eficazmente durante o dia-a-dia lectivo, neste sentido, propõe-se que incentive os mesmos a realizarem as suas obrigações de modo que possam melhorar a qualidade do PEA, facilitando deste modo a observância, divulgação e o conhecimento do papel do supervisor escolar;

            - Notou-se que não há relação entre os diferentes sectores da escola, especialmente o sector pedagógico e o administrativo, para tal, sugere-se que deixem a supervisão fazer o seu papel de mediador entre ambas partes, porque só assim será possível que haja comunicação e união entre estes sectores chaves da escola, tendo em conta que ambos precisam unir-se em prol do bem comum: a qualidade do ensino e a melhoria da escola.



Referências Bibliográficas
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SIMBINE, Raul Júlio, Guia prático do supervisorpedagógico, Alcance editores, Maputo, 2009.





















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