CAPÍTULO
– I: ASPECTOS INTRODUTÓRIOS E A GÉNESE DO PROBLEMA
1.1. Introdução
A
actividade de supervisão constitui um momento crucial para o desenvolvimento de
acção com vista a obtenção de informações relativas ao processo de implicação
de políticas educacionais.
O
conceito de supervisão aparece associado a normalidade, superioridade, e
hierarquização, reprodução de práticas e mesmo a algum distanciamento no que
respeita às questões humanas.
A
supervisão é um processo em que o professor, em princípio, mais experiente e
mais formado, orienta um outro professor ou candidato a professor, no seu
desenvolvimento humano e profissional. O supervisor pedagógico e/ou escolar,
faz parte do corpo docente de professores e tem a especificidade do seu
trabalho caracterizados pela coordenação, organização em todas actividades
didácticas e curriculares e estímulos de oportunidades de estudo.
Neste contexto, assume-se como tema
deste trabalho, o papel da supervisão escolar, caso da EPC de Ngame, na vila
municipal de Mandimba - 2017-2018, onde objectiva entender o papel da
supervisão escolar na EPC de Ngame na vila Municipal de Mandimba, 2017 – 2018; Identificar o papel da supervisão
escolar na EPC de Ngame na vila Municipal de Mandimba, 2017 – 2018, Descrever o papel da supervisão
escolar na EPC de Ngame na vila Municipal de Mandimba, 2017 – 2018 e propor
estratégias que visam auxiliar o trabalho do supervisor escolar com vista a
melhoria do funcionamento da escola.
Para
recolha das informaçõesabrangidas neste trabalho, tivemos como metodologias de
pesquisa que ajudaram a alcançar os objectivos antes traçados: a observação,
pesquisa mista com uma abordagem descritiva qualitativa e o bibliográfico que
realçam sobre a temática em estudo.
No
entanto, perfazem a estrutura deste trabalho quatro (4) capítulos onde o
capítulo i é constituído pelos aspectos introdutórios e a génese do problema; o
capítulo ii abarca a metodologia de trabalho;capítulo iii é constituído pelafundamentação
teórica; e finalmente o capítulo iv é constituído pela apresentação, análise e
discussão dos resultados, verificação e confrontação de hipóteses, conclusões,
sugestões, referências bibliográficas e os apêndices.
1.1.Tema
e sua delimitação
O papel da supervisão escolar: caso da
Escola Primária Completa de Ngame na vila Municipal de Mandimba – 2016 - 2018.
1.4. Problematização
Desde os tempos mais remotos até aos
nossos dias, naEPC de Ngame, sempre se notou que a maneira em que os
professores acolhem os supervisores e vice-versa naquele estabelecimento de
ensino, deixa muito a desejar, fazendo com que surja conotações como chefia
dirigismo e autoritarismo.
Estas magras achegas aos domínios da
supervisão encontram-se adjuntas ao facto da não existência de diálogo entre o
supervisor na programação, execução e no seu balanço, que são as chaves para o
seu sucesso, o que de qualquer forma suscita algumas dúvidas respeitantes a
munição de ferramentas requeridas para a realização eficaz desta actividade da
parte do supervisor.
Outros factores também são aqui chamados
como a não aplicação das regras de supervisão assim como das recomendações das
constatações feitas no campo no momento da supervisão devido receio dos
supervisores diante dos chefes/dirigentes máximos da instituição em que esta
sendo realizado a pesquisa.
Factores esses que fazem com que a
supervisão nesta escola não se faça sentir, porque os funcionários que são
seleccionados para tal função são da confiança dos dirigentes máximos e que
eles fazem apenas o que lhes é mandado fazere não o que realmente deviam/devem
fazer como supervisores escolares, e isso faz com que essa mesma supervisão
deixe a desejar quanto a suas finalidades e reais intenções dentro da
instituição de ensino e como consequência não se faz sentir a mudança dentro da
instituição principalmente no Processo de Ensino e Aprendizagem.
Diante desta situação registada
pelopesquisador, surge a necessidade de levantar a seguinte pergunta:
Qual é o papel da supervisão
escolar na EPC de Ngame na vila Municipal de Mandimba em 2017 - 2018?
1.5. Objectivos
do Estudo
Ø Entender
o papel da supervisão escolar na EPC de Ngame na vila Municipal de Mandimba, 2017
- 2018.
1.5.2.
Objectivos específicos
Ø Identificar o papel da supervisão
escolar na EPC de Ngame na vila Municipal de Mandimba, 2017 - 2018;
Ø Descrever
o papel da supervisão escolar na EPC de Ngame na vila
Municipal de Mandimba, 2017 - 2018;
Ø Propor
estratégias que visam auxiliar o trabalho do supervisor escolar com vista a
melhoria do funcionamento da escola.
1.6.
Quadro de hipóteses, variáveis e indicadores
Hipóteses
|
Variáveis
|
Indicadores
|
H1: Se a supervisão escolar constitui
uma actividade sistemática da prática pedagógica, então contribui para a
qualidade de ensino no actual processo de ensino aprendizagem na EPC de Ngame.
|
Vi:
Se
a supervisão escolar constitui uma actividade sistemática da prática
pedagógica
|
- Supervisão escolar
- Actividade
- Sistemática
- Pratica pedagógica
|
Vd:
então
contribui para a qualidade de ensino no actual processo de ensino
aprendizagem na EPC de Ngame.
|
- Contribuição
- Qualidade de ensino
- PEA
|
|
H2: Provavelmente
a supervisão escolar visa reorientar o professor, a seguir caminhos da
aprendizagem que propiciem um melhor resultado externo.
|
Vi:
Provavelmente a supervisão escolar visa reorientar
o professor
|
- Supervisão escolar
- Reorientação
- Professor
|
Vd:
a seguir caminhos da aprendizagem que propiciem um
melhor resultado externo.
|
- Caminhos
- Aprendizagem
- Resultado
|
|
H4: A
supervisão escolar talvez influencia para a melhoria do trabalho e produção
do professor em sala de aula e o jeito como o aluno aprende, no sentido de
harmonizar o ambiente em sala de aula.
|
VI: A
supervisão escolar
|
-Supervisão escolar
|
VD: para a
melhoria do trabalho e produção do professor em sala de aula e o jeito como o
aluno aprende, no sentido de harmonizar o ambiente em sala de aula.
|
-Melhoria de trabalho
-Produção
-Professor
-Sala de aulas
- Aluno
- Aprendizagem
- Harmonia
- Ambiente
|
|
H3: A
supervisão escolar provavelmente desempenha o papel de mediador nos
diferentes sectores da escola que cuidam e lidam directamente com o ensino e
a aprendizagem e com a relação dos PEE dos alunos.
|
Vi: A
supervisão escolar provavelmente desempenha o papel de mediador nos
diferentes sectores da escola
|
- Supervisão escolar
- Desempenho
- Papel
- Mediador
- Sectores
- Escola
|
VD: cuidam e
lidam directamente com o ensino e a aprendizagem e com a relação dos PEE dos
alunos.
|
- EA
- Relação
- PEE
|
Fonte: O
Autor, 2018.
1.7. Justificativa
A escolha deste tema te haver com as
observações feitas na instituição de ensino onde o pesquisador convive em que
não se verifica a implementação da lei de Directrizes e Base da educação em
Moçambique e muito menos de supervisão que caracteriza as acções concretas da
existência de intenção e avaliação no processo de supervisão, em que
verificam-se dificuldades na Gestão escolar da mesma. Porque actualmente a supervisão escolar constitui o
único caminho para o melhoramento do trabalho de gestores escolares,
professores, técnicos pedagógicos e a comunidade em geral, pelo facto de serem
os protagonistas do processo de ensino aprendizagem.
Por outro lado o governo no seu plano
estratégico da educação pautar por uma supervisão virada para a dinâmica da
pedagogia na sala de aula, destacando-se, particularmente, encontrar soluções
aos desafios que a supervisão apoquenta pela falta de critérios de suas
atribuições, o que tem colocado os supervisores e professores numa situação delicada.
Nesta vertente a supervisão deve ser uma acção constante como forma de garantir
o sucesso na gestão da instituição como forma de manter aquela que é sua real
essência.
A sociedade deve saber qual é seu papel
dentro das instituições de ensino assim como o que se tem constatado no campo
no momento em que foi/ é realizada a supervisão, como forma de garantir a
socialização das informações e ter mais apoio por parte dos pais e encarregados
de educação para o melhoramento do ambiente e condições vividas no seio escolar
e melhorar a qualidade de ensino ensino e aprendizagem na comunidade em que a
instituição está inserida e consequentemente ao país em geral.
Por outro lado, é da vontade do
pesquisador que este trabalho de carácter científico também beneficie a
comunidade académica como fonte para futuras pesquisas e projectos de
intervenção dependendo dos casos.
E finalmente, é de se referir a
relevância pessoal pela escolha do tema como uma preocupação pessoal, isso por
estar ligada a profissão do pesquisador e para além disso de salientar algo não
menos importante que é o facto de ser pai e encarregado de educação e cidadão
moçambicano que se preocupa com a qualidade de ensino e aprendizagem do país,
visto que é nela a educação onde mora o sucesso e futuro de toda uma sociedade
para que cresça e se desenvolva.
CAPÍTULO II - METODOLOGIAS DE TRABALHO
____________________________________________________
Numa
pesquisa científica são usados caminhos para a tingir a meta que se pretende, e
esses caminhos, por outro, são denominados por metodologias. O presente
capítulo aborda aspectos metodológicos, ou seja, os métodos que auxiliaram na
concretização e alcance dos objectivos antes traçados.
2.1. Metodologia
2.1.1. Tipo de pesquisa
A pesquisa será qualitativa, tendo em
conta que, centrar-se-á com os aspectos reais que se relacionam com o tema, que
ao longo da pesquisa assumirão que existe uma realidade objectiva acerca do
papel da supervisão escolar na EPC de Ngame na vila Municipal de Mandimba,
através de uso de determinado caminho de recolha e análise de dados,
respectivamente.
2.2. Método de abordagem
2.2.1. Hipotético-dedutivo
O método
hipotético-dedutivo será eficaz para esta pesquisa, proposto por Popper, uma
vez que consiste na adopção da seguinte linha de raciocínio:
Quando os conhecimentos disponíveis sobre determinado assunto são
insuficientes para a explicação de um fenómeno, surge o problema. Para tentar
explicar as dificuldades expressas no problema, são formuladas conjecturas ou
hipóteses. Das hipóteses formuladas, deduzem-se consequências que deverão ser
testadas ou falseadas. Falsear significa tornar falsas as consequências
deduzidas das hipóteses. Enquanto no método dedutivo se procura a todo custo
confirmar a hipótese, no método hipotético-dedutivo, ao contrário, procuram-se
evidências empíricas para derrubá-la, (GIL, 1999:30).
Neste
contexto, este método foi usado para a pesquisa, porque ajudou a identificar um
problema e por se basear em raciocínios que trabalham com hipóteses que serão
verificadas posteriormente e por suas conclusões serem baseadas em suposições
que não dão uma veracidade a conclusão, mas sim, uma possibilidade.
·
Do ponto de vista da forma de
abordagem do problema ela é uma pesquisa qualitativa
A pesquisa
qualitativa considera que há uma relação dinâmica entre o mundo real e o
sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o mundo objectivo e a
subjectividade do sujeito que não pode ser traduzido em números.
A interpretação
dos fenómenos e a atribuição de significados são básicas no processo de
pesquisa qualitativa. Não requer o uso de métodos e técnicas estatísticas.
·
Do ponto de vista da sua naturezaé
uma pesquisa aplicada
A pesquisa aplicada objectiva gerar
conhecimentos para aplicaçãoprática dirigidos à solução de problemas
específicos.Envolve verdades e interesses locais.
·
Do ponto de vista de seus
objectivosé uma pesquisa explicativa
A pesquisa
explicativa visa identificar os factores que determinam ou contribuem para a
ocorrência dos fenómenos de forma a aprofundar o conhecimento da realidade
porque explica a razão, o “porquê” das coisas.
·
Do ponto de vista dos procedimentos
técnicosé uma pesquisa bibliográfica
Quando elaborada a partir de material já
publicado, constituído principalmente de livros, artigos de periódicos e
actualmente com material disponibilizado na Internet.
Realizou-se a pesquisa bibliográfica, a qual de algum modo foi
desenvolvida a partir de material já estabelecido, constituído principalmente
de livros, artigos científicos. A principal vantagem da pesquisa residirá no
facto de permitir ao investigador a cobertura de uma gama de fenómeno muito
ampls.
Portanto, este
tipo de pesquisa permitiu a compreensão de factos através de obras que retratam
o assunto relacionado com o tema.
2.3. Técnicas de colecta de dados
Podemos considerar as técnicas como
estratégias usadas para a colecta de dados numa pesquisa, elas auxiliam os
métodos na obtenção dos propósitos duma pesquisa. No entanto, nesta pesquisa
foram usadas as seguintes técnicas׃a observação, a
entrevista e o questionário.
·
Observação
Na
visão de MARCONI & LAKATOS (2003:190),
A observação é uma técnica de colecta de dados para conseguir
informações utilizando os sentidos na obtenção de determinados aspectos da
realidade. Não consiste apenas em ver e ouvir, mas também em examinar factos ou
fenómenos que se deseja estudar.
A observação foi feita naEPC de Ngame, em Mandimba,
local onde constatamos o problema e aonde foi feito o estudo.
·
Entrevista
A
entrevista é um encontro entre duas pessoas, a fim de que uma delas obtenha
informações a respeito de determinado assunto, mediante uma conversação de
natureza profissional. É um procedimento utilizado na investigação social, para
a colecta de dados ou para ajudar no diagnóstico ou no tratamento de um
problema social, (Ibid, 2003:195).
A entrevista foi efectuada para os membros
da direcção da Escola, concretamente o director e adjunto pedagógico, onde será
de carácter individual, com uma duração média de 15 minutos para cada
entrevistado, através de perguntas previamente elaboradas. Optamos por esta
técnica para este grupo porque oferece maior oportunidade para avaliar
atitudes, condutas, podendo o entrevistado ser observado naquilo que diz e
como diz: registo de reacções, gestos, e muito mais.
·
Questionário
Segundo MARCONI
& LAKATOS (2003:201),
Questionário é um instrumento de colecta de dados,
constituído por uma série ordenada de perguntas, que devem ser respondidas por
escrito e sem a presença do entrevistador. Em geral, o pesquisador envia o
questionário ao informante, pelo correio ou por um portador; depois de
preenchido, o pesquisado devolve-o do mesmo modo.
Esta técnica foi aplicada aos
formadores, porque economiza tempo, viagens e obtém grande número de dados e
também atinge maior número de pessoas simultaneamente.
2.3.1. Instrumentos de colecta de dados
Tal como as técnicas
de recolha de dados, os instrumentos são uma ferramenta no qual o pesquisador se
auxilia para a recolha de dados. E, na presente pesquisa, os instrumentos que
foram usados são a entrevista e o inquérito (questionário). Assim, a respeito
disto, tivemos em consideração as seguintes ideias:
Na perspectiva de MARCONI & LAKATOS (2003, 195),
A entrevista é
um encontro entre duas pessoas, a fim de que uma delas obtenha informações a
respeito de determinado assunto, mediante uma conversação de natureza
profissional. É um procedimento utilizado na investigação social, para a
colecta de dados ou para ajudar no diagnóstico ou no tratamento de um problema
social.
Fez se a entrevista através de perguntas estruturalmente elaboradas ao
corpo directivo, aos professores, pessoal não docente, conselho da escola da
EPC de Ngame na vila Municipal sobre o papel da supervisão escolar naquele
estabelecimento de ensino entre 2017/18, com vista colectar informações relacionadas com o tema em estudo.
Conforme FEMAR (2010:33),
O questionário
é a forma mais usada para colectar dados, pois possibilita medir com mais
exactidão o que se deseja. Em geral, a palavra questionário refere-se a um meio
de obter respostas às questões por uma fórmula que o próprio informante
preenche.
O inquérito é um
questionário, é um instrumento de recolha de dados através de técnica de
auto-preenchimento por parte dos participantes. Trata-se de um instrumento
constituído por um número limitado de questões apresentadas de forma escrita,
sendo composto por várias perguntas ou declarações.
Para este trabalho, foram elaborados
dois instrumentos de recolha de dados, um que foi a entrevista, serviu para
recolher as informações por parte dos membros da direcção, isto é, o director e
adjunto pedagógico da EPC de Ngame, e o outro, o questionário misto, que
apresentou perguntas abertas e fechadas, visando recolher informações ricas e variadas
por parte dos professores.
·
Observação
Observar-se-á vários relatórios referentes a realização da supervisão
escolar em 2017 na EPC de Ngame, não só, mas também far-se-á parte de
assistência de aulas naquele estabelecimento de ensino, tendo em conta que a
observação constitui a constatação de um facto, que se caracteriza em ver, não
só, mas também em ouvir.
2.4. Universo
Na perspectiva de MARCONI & LAKATOS
(2003:223), “universo ou população é o conjunto de seres animados ou inanimados
que apresentam pelo menos uma característica em comum”.
O universo ou população pode ser
considerada como sendo um grupo de seres que apresentam algo em comum. Numa
pesquisa científica, ela pode ser vista como o conjunto de indivíduos que
manifestam o problema que se pretende estudar ou que vivem no local onde existe
o problema.
Neste âmbito, para a realização da
pesquisa, trabalhou-se com um universo populacional da EPC de Ngama, na vila de
Mandimba, concretamente, os membros da direcção da escola, Conselho da escola,
Professores e Pessoal não docente.
2.5. Amostra
A representatividade é uma das
evidências necessárias que regem os procedimentos da amostra. Assim, é
importante seleccionar a amostra de forma que seja a mais representativa
possível e que todos os membros da população tenham as mesmas oportunidades de
serem representados na amostra.
Fizeram parte da amostra deste estudo, cerca
de 25 elementos que de algum modo foram seleccionados aleatoriamente como
amostra, sendo de nomear, entre outros, três (3) membros da direcção da escola,
cinco (5) membros do Conselho da escola, 10 professores da escola, sete (7)
membros do pessoal não docentes.
2.5.1. Tabela
de distribuição de amostra
Nº/ordem
|
Inquirídos
|
Quantidade
|
Técnicas
|
|
01
|
Membros
da direcção
|
3
|
Entrevista
|
|
02
|
Conselho
da escola
|
5
|
Entrevista
|
|
03
|
Professores
|
10
|
Questionário
|
|
04
|
Pessoal
não docente
|
7
|
Questionário
|
|
Total 25
|
||||
CAPÍTULO II –
EMBASAMENTO TEÓRICO
____________________________________________________________
Neste capitulo, faremos
menção de obras já publicadas que tratam o assunto que se relaciona com o tema,
isto é, as obras, os livros já publicados que se relacionam com o tema serão
fonte por excelência, a título de exemplo.
A supervisão é uma actuação de monitorização
sistemática de prática pedagógica, sobretudo, através de procedimentos de
reflexão e de experimentação,(MINED, 2003:14).
De acordo com
a nossa percepção, podemos considerar que o objectivo da supervisão é melhorar
a prática pedagógica do professor. A função primordial é a monitorização dessa
prática pedagógica.
Segundo LIBÂNEO (1994:81),
A tarefa principal do professor é garantir a unidade didáctica entre
ensino e aprendizagem, através do processo de ensino. Ensino e aprendizagem são
duas facetas de um mesmo processo. O professor planeja, dirige e controla o
processo de ensino, tendo em vista estimular e suscita a actividade própria dos
alunos para a aprendizagem.
Nesta perspectiva,
considera-se o supervisor escolar umas das pessoas mais importantes para
articular e fazer acontecer momentos de estudos e reflexões sobre a vivência
pedagógica, sobre práticas inovadoras que conduzam os professores e a
comunidade escolar para uma acção mais participativa.
O supervisorpedagógico é
aquele que verifica, acompanha, avalia e apoia a implementação do processo
educativo, quer nas escolas, quer em outras instituições ligadas ao ensino. Ao nível
das escolas da ZIP's, os supervisores são os própriosdirectores e
coordenadores, respectivamente, (SIMBINE, 2009: 20).
À luz do autor acima, percebemos que para os escalões relativamente
superiores às escolas e às ZIP's, os supervisores sãotécnicospedagógicosafectos
às áreas específicas. Estes sãoseleccionados, principalmente, entre indivíduos
com uma vasta experiência profissional, tanto na leccionação como na direcção
de escolas.
Neste sentido, os técnicospedagógicos, nas suas atribuições, devem
supervisionar os directores de escolas e os professores, respectivamente na gestão
escolar, planificação das aulas e leccionação, actividades que são sendo
conhecidas na pratica, certamente, o acompanhamento e apoio às pessoas
(directores de escolas e professores) que implementam o processo de
ensino-aprendizagem poderá ser feito com muitas dificuldades técnicas.
Desta feita, é
notória que a função do supervisor não é apenas de procurar pontos negativos na
forma de trabalhar dos professores assim como da direcção, mas também tem a
função de apoiar nas actividades, isso porque o supervisor deve ser escolhido
de acordo ou alguém que tem experiência de leccionação assim que haja essa
ajuda em ambas partes.
Segundo ALVES &DUARTE (2012:09),
A avaliação supervisora
constitui a melhor solução para este trabalho, assumindo a responsabilidade
pela formação continuada dos educadores no próprio local de trabalho, a partir
da consciência crítica das suas acções teórico-práticas na sala de aula.
Na visão
destes autores a supervisão é a melhor forma de solucionar os problemas
educativos, isso por causa continua formação e responsabilidade e pela
facilidade que estes têm de ser educadores no mesmo local e por que deles é
exigida a consciencialização das criticas das suas acções tirando/fazendo da teoria
para a pratica.
ParaALVES &DUARTE(Opcit),
Para o funcionamento da supervisão de forma rigorosa
e sistemática e observância dos instrumentos normativos e a supervisão dos
programas e reforçar a capacidade das escolas, foram criadas as Zonas de
Influência Pedagógica (ZIP's) que são um agrupamento de escolas, geralmente
entre 4 e 10, localizadas próximas umas das outras.
Por um lado, assume-se que os gestores
das escolas não estão devidamente qualificados e, por outro lado, que não
existe um mecanismo adequado de controlo e supervisão do trabalho que estes
realizam.
Para estes autores, o objecto específico
da função supervisora ao nível escolar e o processo de ensino aprendizagem é a
abrangência deste processo inclui: a supervisão da implementação do currículo,
do cumprimento dos programas de ensino, da planificação do ensino, do decorrer
das aulas, da avaliação e formas de recuperação das aprendizagens não
assimiladas.
De acordo com ALVES
&DUARTE (2012),
O supervisor pedagógico é um profissional de
educação designado para fazer o acompanhamento dos processos ligados a gestão
pedagógica, administrativa, financeira e dos recursos humanos com competências
para apoiar, facilitar o processo de reflexão e de mudanças e controlar a implementação
das políticas, estratégias e orientações superiormente definidas.
Supervisor escolar é alguém cuja
responsabilidade vai para alémdo processo de transmissão e aquisição de
conhecimentos. Ele é responsável também em velar toda a estrutura institucional,
desde as finanças, recursos humanos e matérias, deve contribuir também na
elaboração e controlo de políticas, estratégias e orientar as superiormente
aprovadas, seja pela direcção da escola, provincial assim como nacional da
educação.
As funções do supervisor em conjunto aos
professores mostram-se uma tarefa desafiadora, visto que o supervisor sente-se
co-responsável pelos procedimentos de ensino utilizados pelos professores em
sala de aula.
Acompetência humana do coordenador pedagógico
baseia-se na sua capacidade de trabalhar de maneira eficiente e eficaz com
professores e alunos, individualmente ou em grupo. Tal eficiência condiciona-se
em autonomia para trabalhar, uma vez que o supervisor deve ter a capacidade de
mediação, porém não obtém o respeito de todas as partes envolvidas",(FALCÃO, 2007:
53).
Na visão do autor supra, as capacidades
e competências do supervisor só se farão notar se haver e notar-se respeito por
parte dos outros envolvidos no seu trabalho, isso para garantir com que o seu
trabalho e produção seja activa o suficiente para mover as massas a sua volta e
haja mudança de consciencialização e mais responsabilidade por aparte dos
professores e alunos na melhoria do processo de transmissão por parte do
primeiro e aquisição e acomodação e ainda aplicação dos mesmos por parte do
ultimo.
ParaFALCÃO (2007:53),
A relação entre o supervisor e as várias áreas
organizacionais devem seguir uma lógica e uma coerência estrutural. O
supervisor necessita de tranquilidade para realização das práticas pedagógicas
tanto estudadas nas instituições de ensino superior, porém pouco praticadas no
contexto escolar.
Na perspectiva deste autor, para que a
prática do trabalho/actividades do supervisor sejam atingidas com êxito é
necessário que o clima dentro da organização seja favorável para o que possa
fazer/colocar tudo o que tem como bagagem como conhecimento e assim melhor as
condições de ensino e aprendizagem lá encontradas.
Segundo
SIMBINE (2009:26), para o funcionamento
do Ministério de Educação, em cada província, o nosso governo criou a seguinte
estrutura institucional, organizada por níveis de supervisãopedagógica:
·
DPE's,
através dos Departamentos de DirecçãoPedagógica, nas DPE's organiza-se,
controla-se e vela-se pelo cumprimento das normas pedagógicas, realizando a supervisão
das actividadespedagógicas em todos os distritos, ZIP's e escolas;
·
SDEJT's,
existentes em cada distrito, com a missão fundamental de através das Repartições
de Educação Geral, dar continuidade às acções dos DDP's, em todas as ZIP's e
escolas;
·
ZIP's,
não existem como instituições mas são agrupamentos de escolas a nível distrital
e, de acordo com os regulamentos em vigor sobre a matéria, a sua tarefa
principal é garantir debates pedagógicos entre professores, através de
encontros que decorrem nas sedes das ZIP's e nas escolas;
·
Escolas,
instituições onde todo o processo de ensino-aprendizagem decorre.
CAPÍTULO IV –APRESENTACAO, ANÁLISE E DISCUSSÃ DE RESULTADOS
_______________________________________________________________________
Neste capitulo, abordar-se-á aspectos ligados a
análise e interpretação de dados, através da apresentação de dados como provas,
em forma de gráficos, quadros, mapas, tabelas com vista a estatísticas para a
análise, interpretação e conclusões da pesquisa.
1.
O
que achas da supervisão escola
De
acordo com os nossos inquiridos quando submetida esta questão, todos que
compõem a direcção e o conselho da escola foram unânimes em afirmar que a
supervisão escolar e uma forma de monitorar os professores e a direcção da
escola por gente competente no sentido de avaliar o trabalho propor melhorias
caso haja alguma irregularidade constatada ao longo da supervisão, a supervisão
escolar é um processo de acompanhamento e de monitoria no PEA e na instituição
de ensino.
Na
perspectiva de MINED (2003:14), a
supervisão e uma actuação de monitorização sistemática de prática pedagógico,
sobretudo, através de procedimento de reflexão e de experimentação
À
luz do autor e com as declarações dos nossos entrevistados podemos a que
concluir que a supervisão escolar e na verdade de monitoria que si seja ou deve
ser feito ao sector pedagógico de uma instituição escolar na sua maioria com
objectivo de analisar, avaliação corrigir e ate melhorar ou propor medidas com
vista a superação dos problemas que se tem encontrados durante o processo em
prol de uma melhor qualidade do processo de ensino e aprendizagem enquanto um
todo.
2.
Como tem sido a aprendizagem dos alunos a medida que a supervisão e feitas se
comparada com outras normais?
Submetida
esta gestão aos 8 entrevistados que compunham os membros da direcção e o
conselho da escola delas, 3 deles afirmaram que tem sido relativo de aluno para
aluno mas si haver a maioria delas tem se permanecido calados como sempre e
quase assustados com os aspectos mas outros, praticamente os activos da sala
como sempre, eles tem contribuindo de forma participativa, apesar de ate
mostrarem domínio para com os seus colegas.
Os
5 restantes, 4 declararam que na maioria das vezes a supervisão escolar melhora
especialmente o ambiente aula se comparado com as aulas tidas como “normais”,
porque dependendo da classe e a idade dos alunos, eles tem se mostrado muito
agitados, calmos ou até indiferentes e outrora, tem sido aulas muito
participativas e, de acordo com esses entrevistados, os alunos até acabam se
superando em relação as dificuldade que na maioria das vezes apresentam
constantemente. E o restante 1 entrevistado, simplesmente declarou n ter sido
professor.
A
nosso ver, podemos aqui acrescentar dizendo que de maneira normal a supervisão
não tem sido um momento em que apenas são monitoradas as actividades dos
alunos, mais sobre tudo o professor porque este e o principal responsável para
a aprendizagem do aluno e acima de tudo para manter ou criar condição no que
tange as exigências que fazem com que os actores do PEA entrem em cena.
A
principal tarefa do professor é garantir a unidade didáctico entre a
aprendizagem e o ensino, através do processo de ensino.
Com
isso, apoiamo-nos nas ideias de LIBÂNEO (1994:81), quando afirma que
Assistência as alunos deve ser comunicado com
antecedência ao professor, não se trata de uma acção de inspecção, mas sim de
supervisão das actividades e apoio com visto a melhorar o desempenho do
professor na sala de aulas. No processo de assistência as aulas a observação
constitui uma estratégia fundamental. Assim sendo, para tornar mais objectiva a
observação, é necessário definir e identificar, aspectos a observar.
Na
perspectiva da citação supra, podemos assim afirmar que o professor deve ser o
agente activo e o elo de ligação entre o conteúdo e o aluno, fazendo com que
haja um nível maior de interesse por parte do aluno, a ponto deste querer
aprender.
Com
tudo, como referenciamos no parágrafo anterior a citação, o professor sendo o
motor para que o ensino ocorra ou aluno aprenda, ele tem de estar a altura de
modo a proporcionar uma melhor performance na transmissão de conhecimentos com
objectivo de despertar maior curiosidade nos alunos e só assim poderá fazer com
que estes alunos aprendam.
3. Será que a aprendizagem do aluno
melhorar com a supervisão?
No
tocante a esta questão, os nossos entrevistados tiveram visões ou reacção
diferentes quando procuramos saber. Neste caso, dos 8 entrevistados, 2 declaram
que a aprendizagem do aluno não melhorar com a supervisão, uma vez que esta
supervisão na maioria das vezes é feita uma vez ao ano e outrora não é feita,
razão pela qual declaram não haver melhoria, ou seja, que a supervisão não pode
ser visto como indicador de melhoria da aprendizagem dos alunos.
Os
restantes 6, 3 afirmaram que sim, a supervisão de certa maneira melhora a
aprendizagem dos alunos, a medida em que os professores são pressionados a atingir
certas metas, daí a necessidade de trabalharem mais com visto ao alcança os
objectivo previstos.
Os
remanescentes 3 entrevistados foram unânimes ao declarar que nem tanto, ou
seja, as vezes a supervisão escolar melhora a aprendizagem dos alunos e outras
não, tudo porque na maioria das vezes em professores “lacunosos” tem poucas
chances de fazer com que os alunos mudem e possam melhorar o aprendizagem
deles, visto que o professor quando não é supervisionado o aluno mantêm com
dificuldade na maioria das vezes.
Face
ao que foi acima destacado, apoiamo-nos nas ideias do MINED (2003:14),ao
sustentar que o objectivo da supervisão é
melhorar a prática pedagógica do professor. A função primordial e a
monitorização dessa prática pedagógicas.
Conforme
a citação supra, a supervisão visa melhorar a prática pedagógica do professor e
consequentemente a aprendizagem do aluno, com vista a melhoria da qualidade de
ensino.
De
acordo com a citação acima e fazendo, referencia com aquilo que os nossos
entrevistados disseram, somos unânimes em afirmar que a supervisão escolar deve
estar presente em quase todos trimestres ou semestres e 2 duas vezes por
disciplinas em busca da melhoria do ensino, porque só assim pode-se atingir
aquilo que são os objectivos primordiais da supervisão que é melhorar a prática
pedagógica do professor.
Nisso,
corroboramos com o autor em referência, uma vez que se fundamento e afirma-se
que além de melhorar a prática do professor, ela por sua vez, contribui para
que o aluno aprenda mais e melhor.
4.
Qual tem sido o nível da produção e da produtividade depois de uma supervisão
escolar por parte do professor?
Na
perspectiva dos nossos entrevistados, dos 8, 7 deles foram unânimes em afirmar
que o nível de produção e da produtividade depois de uma supervisão é boa, isto
porque de certa maneira melhora o trabalho do professor a partir das
recomendações que são deixadas após a supervisão escolar e, o restante um (1)
professor, declarou que nem sempre após uma supervisão têm se notado melhorias
quanto a produção e produtividade da actividade docente, uma vez que tem
variado e depende muito das brigadas em serviço, isso porque muitas vezes ao
invés de melhorar o trabalho, tem deixado discórdias ou desavenças entre a
direcção da escola e o professor.
No
que se refere a produção e a produtividade do trabalho docente antes e depois
da supervisão, a de se ter em conta muitos aspectos mais chamados atenção
quando se trata especialmente de avaliação que se e feito pois supervisão isto
de certo modo afectam ou influencia nos níveis do trabalho docente.
No
entanto apoiamo-nos em ALVES &DUARTE (2012:09), quando fundamentam que:
A avaliação
supervisora constitui a melhor solução para este trabalho, assunando a
responsabilidade pela formação continuada dos educados no próprio local de
trabalho, a partir da consciência crítica das suas acções teórico-práticas na
sala de aula.
Como
se perceber, o processo de supervisão ao passar por uma avaliação visa no
entanto, melhorar a actividade docente, no sentido de apostar e meditar a
formação continua dos educados olhando sobretudo os paradigmas educacionais e
assumindo o compromisso no local de trabalho do professor, partindo da prática
que tem executado no seu dia-a-dia, sem no entanto retirá-lo para um local específico
que possa comprometer exercícios das suas funções.
Com
tudo, podemos concluir que a supervisão escolar até certo ponto renova o
compromisso e votos que o professor tem com a educação e em particular na
tarefa de ensinar, isto porque ele se auto descobrir e acaba recomendando
mantendo o processo mais produtivo.
5.
Existem sectores da escola com maior necessidade de supervisão em relação aos
outros?
Na
perspectiva dos nossos entrevistados quando submetida a questão supra, 7 foram
unânimes ao que afirmaram que sim, existem sectores da escola com maior
necessidade de supervisão em relação aos outros e apenas 1 declarou que não.
Dos 7 que afirmaram existir sectores ao nível da escola com maior necessidade
de supervisão em relação aos outros, também dividiram se em 3 grupos, sendo que
4 disseram ser sector pedagógico com necessidade de supervisão; 2 direcção da
escola e o sector administrativo enquanto 1 direcção da escola e sector
pedagógico respectivamente.
Neste
caso, quando perguntados porque essa insistência quanto ao sector pedagógico e
a direcção da escola eles apenas pautaram em declarar que são sectores que
alicerçam e assegurar a escola e especialmente o sector pedagógico em se
tratando de ensino, ou seja, é o sector chave de todo PEA.
No
tocante ao professor que declarou não existir um sector que necessita de uma
supervisão com maior urgência em relação aos outros, pautou em dizer que todos
são importante apesar da diversidade na hora de trabalho mais que todos fazem
na só instituição a escola e que trabalham em harmonia para o bem comum entre o
ensino-aprendizagem do aluno.
À
luz do que se esta em discussão, apoiamo-nos com ALVES & DUARTE (2012)
quando fundamentam que:
O supervisor
pedagógico é um profissional de educação designado para fazer o acompanhamento
dos processos ligados a gestão pedagógico, administrativa, financeira e dos
recursos humanos com competência para apoiar, facilitar o processo de reflexão
e de mudança e controlar a implementação das políticas, estratégia e
orientações superiormente definidas.
A
citação acima, mostra-nos claramente que o supervisor é alguém que pode
intervir em toda a estrutura da escola com visto a melhorar do ensino e
aprendizagem.
De
acordo com os nossos entrevistados e fazendo uma ligação com as ideias dos
autores acima, podemos concluir que é tarefa do supervisor, supervisionar todos
sectores sem distinção de tarefas especificas muito menos criar desavenças
sectoriais porque afinal de contas, todo o trabalho de supervisão visa a
melhoria dos sectores e da instituição em geral.
6.
A supervisao influencia no ensino e aprendizagem
Dos nossos entrevistados 5 deles quando questionados
se a supervisaoinfliencia no ensino e aprendizagem declararmclaramante que sim
influencia e, segundo eles os resultados apos uma supervisao escola tem diso
bastante surpreendentes, uma vez que todos professores tem se engajado no
sentido de melhorar;
Os restantes 3 professores, 2 afirmaram claramente que
a supervisao não influencia no ensino e aprendizagem porque na sua opiniao
deles, a supervisao apenas orienta ou não determina o que se pode ou não fazer
para que se possa reverter cenario do ensino e aprendizagem e um entrevistado
omitio a essa questao, ou seja, não respondeu.
Na perspectiva de ALVES &DUARTE (2012:02),
considera-se o supervisor pedagogico uma
das pessoas mais importantes pra atender e fazer acontecer momentos de estudo e
reflexao sobre a vivencia pedagoogica, sobre praticas inovadoras que conduzem
os professores e a comunidade escolar para uma acçao mais participativa.
De acordo com a citacao acima e olhando as declarações
dos nosso 5 entrevistados acima, encontramos um ponto de ligação no que tange a
supervisão escolar e especialmente o papel do supervisor, uma vez que ele é
tido como agente activo e modificador dos diversos momentos e reflexos das
vivencias pedagogicas e especialmenteo ensino e aprendizagem.
Portanto, a que considerar o trabalho do supervisor
pedagogico, ou seja, a supervisaopedagogica uma grande actividadeinovadora e
que impulsiona as mudanças que tem ocorrido no PEA.
4.2.
Apresentação, Análise e discussao de dados dirigidos ao pessoal não docente da
escola
1. Tem
sido supervisionado?
De acordo com os nossos 7 entrevistados quando
questionados se tem sido supervisionados 3 afirmaram que sim e os restantes 4
declararm que não. Insistindo a essa questao no sentido de saber de
justificarem os seus posicionamentos, os que disseram ser indicados os sectores
como pedagogico e secretaria coo sendo esses sectores que não tem escapado a
supervisao e os que refereciaram nunca passar por uma supervisaoforamEmdecarar
que talvez por não serem professores razao pela qual não teram passado por um
processo de supervisao.
Neste sentido, corroborando com SIMBINE (2004:20), ao sustenta
que:
(…) os
supervisores são tecnicospedagogicosafectos às áreas especificas. Estes são seleccionados
principalmente entre individuos com uma vasta experiencia profissional, tanto
na leccionaçao quanto madirecçao da escola.
À luz do que está acima referenciado, pode se dizer
que os supervisores enquanto agentes escolhidos dentro da instituicao tem o
poder de acompanhar e monitorar todo processo de avaliacao de modo a propor
melhorias no PEA e isso não se trata necessariamente que seja algué de fora.
No entanto, fazendo uma liagacao com as declaraçoes
dos nosso entrevistados especialmente os que afirmaram não serem
superivisionados, podemos aqui concluir que eles não entendem realamente o
conceito de supervisao escolar e acima de tudo o papel de um supervisor
escolar.
Contudo, podemos aqui concluir é que de certo modo a
supervisao escolar tem ocorrido sim na escola em estudo.
2. Será que com a supervisao escolar exist/tem a
esistido alguma melhoria no desempenho das actividades?
Colocada essa questao aos nossos entrevistados, dos 7,
5 dos quais declararam que sim com a supervisao escolar existe alguma melhoria
no desempenho das actividades; os restantes 2, 1 afirmou que não, existindo
alguma melhoria no desempenho das actividades e, o restante 1 omitiu.
Na perspectiva do MINED (2003:14),a supervisao é uma actuacao de monitorizacaosistematica de pratica pedagogica,
sobretudo, atravéz de procedimento de reflexaoe de ezperimentaçao.
De acordo com a citação supra, a supervisao escolar
visa monitorar as actividades desenvolvidos dia lectivo e todas acçoes que
funcionam ao nível da escola, especialmente aquelas desenvolvidas pelos
professores-acção de ensinar.
E, questinador em relação aos que tem existido
melhorias, os nossos entrevistados não existaram em dizer o sector pedagogico e
a secretária.
3. Alguma vez a
supervisão escolar mediou/tem mediado alguma actividade?
Submetida
esta questão aos nossos inquiridos, 5 deles afirmaram que sim, a supervisão
escolar tem melhorado algumas actividades e os outros 2 foram unânimes em
declarar que não nunca viram a supervisão mediando alguma actividade ao nível
daquela instituição.
No
entanto, quando procuramos saber quais eram essas actividades as quais a
supervisão escolar tem mediado, os inquiridos que disseram sim todos afirmaram
categoricamente que as principais têm sido no âmbito de aprovação dos exames
finais de cada ano, ou seja eles tem intervindo quando a reprovação aos exames
finais tem sido maior.
Nesta
perspectiva, corroboramos com MEDINA (1997:31) quando afirma que:
O trabalho do
supervisor, centrado na acção do professor não pode ser confundido com
acessórios ou consultoria, pode ser um trabalho que requer envolvimento e
comprometimento. O supervisor tem como objecto de trabalho a produção do
professor, o aprender do aluno preocupando-se de modo especial com a qualidade
dessa produção.
Para
tal fazendo referencia entre o que os nossos inquiridos declararam com a
citação acima, podemos aqui concluir que é tarefa do supervisor mediar acção
dos agentes envolvidos no PEA com vista a melhoria do nosso, portanto por um
ambiente salutar e de entrega especialmente de quem ensina.
4. A supervisão escolar tem trazido
resultados externos assim que verifica alguns problemas ao nível interno
(escola)?
De
acordo com a nossa amostra dos 7 entrevistados quando submetidos a questão
acima, 6 dos 7 existentes fora unânimes ao afirmar que sim a supervisão tem
trazido resultados de alguns problemas ao nível interno/ ou da escola e, o
restante 1 entrevistados declararam não ter saber/ou ter conhecimento de que a
supervisão escolar tem precisado de solução externas consiste a resolução de
problemas existentes ao nível interno.
5. Quais são os caminhos a vencer para
que a supervisão escolar se realize e faça o seu papel?
De
acordo com os nossos inquiridos, dos 7 entrevistados foram unânimes em afirmar
que para que a supervisão escolar se realize e faça o seu papel, é necessário
que o supervisor mantenha a sua postura e faça o seu papel o máximo que poder e
fazendo o trabalho sem no entanto encobrir uma das partes no sentido de
melhorar a qualidade de educação, uma vez que esse é /ou tem sido o grande
objectivo da supervisão escolar.
À
luz de que foi acima referenciado, ALARCÃO & TAVARES (2003:147), apresenta
5 qualidades que devem ser possuídas pela
supervisão escolar de realizar e faça o seu papel: dedicação ao ensino,
responsabilidade; justiça; liderança; cultura geral.
No
tocante a questão em discussão a que referenciar que os principais aspectos a
se ter em certa para vencer os problemas enfrentados durante a supervisão
escolar devem partir ao nível do professor, ou seja, o professor como sendo o
principal agente/protagonista do PEA, deve dedicar-se a fazer sentar o aluno da
existência dele numa sala de aulas e por sua vez, o aluno deve esforçado no
máximo de modo que ambas partes possam contribuir olhando sobre tudo a harmonia
de ambos para a qualidade de ensino e aprendizagem.
Portanto,
outro aspecto a se ter em conta que de certa maneira mancha com toda estrutura
do PEA, e o factor responsabilidade a nível de toda uma conjuntura no PEA, ou
seja, o factor responsabilidade é algo a se ter tanto dos agentes fazendo do
PEA quando dos outros que compõem o sistema, no sentido de deixar ou fazer-lhes
consciencializar daquilo que lhes espera ou chama por eles com muita a um
ensino de qualidade e uma supervisão aceitável.
4.3. Apresentação, análise e
discussão de dados dirigido aos professores da escola.
1.
Acha
que a supervisão escolar é boa para o PEA?
De
acordo com os nossos inquiridos, todos 10 correspondentes a 100% foram unânimes
em afirmar que a supervisão escolar é boa para o PEA, uma vez segundo eles
inquiridos melhora aquilo que são os objectivos traçados no processo de ensino
e aprendizagem e a qualidade do que professor medida que algumas facetas vão
sendo comprometidas por varias razões ao longo da caminhada de ensinar.
No
entanto, de acordo com a posição dos nossos inquiridos a de se ter em conta as
ideias de
MEDINA
(2002:46) ao sustentar que:
A supervisão
abandona de exercer poder e controle entre trabalho de professor e assume uma
posição de problematizar do desempenho do docente, isto é, assume com o
professor uma atitude de indagar, comparar responder, opinar duvidar,
questionar, apreciar e desnudar, situação de ensino, em geral, e, em especial,
em especial as da classe regida pelo professor.
Como
se pode perceber, e de acordo com os nosso inquiridos, o trabalho da supervisão
escolar, é reconhecido como acção de suporte para o professor na pratica,
potencializa seu trabalho de forma a conectar-se efectivamente com o contexto
escolar, aonde vêm configurando-se historicamente como um desafio para os novos
profissionais de educação em supervisão escolar.
O
gráfico abaixo ilustra as declarações pelos nossos inquiridos:
Fonte: O Autor, (2018).
2.
Será
que a supervisão escolar melhora algum trabalho ao nível da escola?
Uma
vez submetida esta questão ao corpo docente (professore), eles foram unânimes
em afirmar que sim, a supervisão escolar melhora algum trabalho ao nível da
escola especialmente no tocante aos aspectos ligados ao atraso dos alunos,
participação na concentração e não planificação das aulas por parte dos
professores, as faltas injustificadas dos professores, assim como para o
pessoal não docente.
Nesta
perspectiva, dos 10 inquiridos correspondente a 100% afirmaram que uma
supervisão escolar melhora algum trabalho ao nível escolar especialmente o
sector pedagógico como chave funcional do PEA.
No
entanto, o gráfico abaixo demonstra a resposta dos nossos inquiridos referente
a questão em discussão:
Fonte:
O Autor, (2018).
3.
Qual
tem sido o nível de produção e produtividade depois de uma supervisão escolar?
No
que tange a essa questão, 2 dos nossos inquiridos omitiram a questão enquanto
os outros 8 declararam que de certa forma o clima de trabalho melhora cada vez
mais, uma vez que são dados algumas indicações/recomendações que com elas
acabamos acatando razoes pela qual tem sido positiva durante todo o PEA.
Nesse
sentido, podemos referenciar que após uma supervisão escolar, as actividades
referente diárias de acordo com os professores envolvidos nesta pesquisa não
tem sido as mesmas, uma vez que a supervisão melhora e bastante todos os
sectores existentes na escola e particularmente o sector pedagógico, este nosso
sendo um sector que mais se tem trabalhado com vista a melhoraria do processo
de Ensino e Aprendizagem.
4.
O
ambiente de sala de aulas durante e depois de supervisão tem sido o mesmo?
À
luz dos nosso inquiridos quando colocados a questão acima, 1 professor
correspondente a 10% afirmou que sim, o ambiente de sala de aulas durante e
depois da supervisão tem sido o mesmo porque no entender do nosso inquirido, na
maioria das vezes o que se tem notado são apenas mudanças exteriores por causa
de um agente estranho tanto para o professor quanto para os alunos, uma vez que
a supervisor se retira o clima de sala de aulas e ambiente retomam na maioria
das vezes.
Já
os restantes 9 professores referentes a 90% foram unânimes em declarar que o
contrário, porque na opinião deles, o ambiente de sala de aulas durante e
depois da supervisão melhora significativamente porque a presença de algum
agente estranho em sala de aulas faz com que o aluno assim como o professor se
foque no que se está a tratar em dia lectivo e principalmente sabendo que se
trata de uma assistência de aulas.
E
no entanto, do professor dependendo dos aspectos que lhe forem recomendados,
fazer perceber aos alunos a mudança em prol de um ambiente de sala de aulas
mais salutar e próprio para a aprendizagem e, quando há supervisão os alunos
prestam mais atenção que quando estão apenas com o professor.
Neste
sentido, de acordo com as declarações acima, o gráfico abaixo apresenta as
respostas dadas pelos nossos entrevistados:
Fonte: O Autor, (2018).
5.
Qual
tem sido a aprendizagem dos alunos a medida que a supervisão é feita, se
comparada com outras aulas normais?
De
acordo com os nossos entrevistados, 2 professores correspondentes a 20% omitiram
a questão acima, os restantes 8 referentes a 80% declararam que a medida que a
supervisão é feita, a aprendizagem dos alunos tem sido melhor se comparada com
outras aulas normais, afirmaram ainda que a medida que a supervisão é feita, de
certa maneira melhora o ambiente em sala de aulas e faz com que os próprios
alunos consigam se concentrar no processos de aprendizagem sem falar na
interacção com a turma e as contribuição que eles têm dado a cada aula.
6.
Será
que a aprendizagem do aluno melhora com a supervisão?
Quando
submetida esta questão aos nossos inquiridos, 5 dos professores correspondente
a 50% afirmaram que sim, a aprendizagem do aluno melhora com a supervisão, o
que quer dizer que é graças ao trabalho dos supervisores escolares que a aprendizagem
dos alunos tem melhorado significativamente.
Enquanto
os restantes 5 professores representando os outros 50% também foram mínimas em
dizer que a aprendizagem não melhora por acusa da supervisão, uma vez que
segundo eles, após a supervisão escolar, quase a metade da turma tem sido baixo
dai que para eles o trabalho da supervisão pode não estar a ser feito a 100% ou
seja, tal como previa os professores.
No
entanto, a que verificar aqui duais linhas no tocante ao papel ou trabalho do
supervisor após a sua retirada ao campo, no sentido de tentar reavaliar essas
posições visto que para os próprios uns afirmaram valer a pena enquanto os
outros não, o que de certa maneira torna difícil de se chegar a uma conclusão e
se tratando de posições e números iguais. A que se ter em conta a qualidade de
ensino.
Neste
sentido, podemos nos apoiar nas ideias de FORMOSINHO (2002:24) quando afirma que:
a supervisão influencia no crescimento e
desenvolvimento de todos os membros de organização escolar, aumentando a capacidade
de potencial de aprendizagem e o seu potencial de eficácia em tarefas
individuais e esforços colaborativos.
Neste
contexto, comungamos com os 5 professores quando sustentam que a supervisão
melhora a aprendizagem dos alunos, uma vez que dentre as varias funções da
supervisão escolar determina-se aspectos como o melhoramento da pratica,
desenvolvimento do potencial de aprendizagem do educador e a promoção da
capacidade da organização em criar ambiente de trabalho auto-renováveis.
Com
tudo o que acima, foi referenciado gráfico abaixo demonstra as respostas dadas
pelos nossos inquiridos:
Fonte: O Autor, (2018).
7.
Será
que a supervisão escolar harmoniza o PEA?
Uma
vez submetidos a questão acima aos nossos inquiridos, 8 professores
correspondentes a 80% declararam que sim, a supervisão escolar harmoniza o PEA,
a medida que os supervisores encontram uma saída para todos problemas em comum,
não só, mas também nas recomendações deixadas a partir das constatações feitas
durante o processo de supervisão.
Os
restantes 2 professores correspondentes a 20% afirmaram que a supervisão não
harmoniza o PEA, porque as vezes tem no meio do processo de supervisão têm
havido/acontecido climas muito tensos em que nem uma e nem outra parte consegue
gerir essas desavenças o que de certa forma prejudica os progressos da
resolução dos agentes envolvidos no PEA, tendo em conta que o professor as
vezes não disponibiliza o que o seu supervisor pede.
A
seguir, o gráfico apresenta os resultados respostas dado pelos nossos entrevistados:
Fonte: O Autor, (2018).
8.
Será
que a supervisão escolar reorienta o trabalho do professor?
De
acordo com os nossos pesquisados, 5 professores correspondentes a 50% afirmaram
categoricamente que sim, a supervisão reorganiza o trabalho do professor, dos
restantes 5, 4 pertencentes a 40% declararam não poder reorientar o trabalho do
professor e 1 professor existente a 10% omitiu a resposta desta questão.
Quando
questionado os motivos das posições acima deixadas por eles, os 5 professores
que afirmaram que a supervisão reorganiza o trabalho do professor, disseram que
o fazem a partir das medidas em que são anotados aspectos negativos e estes
recomendam para o seu melhoramento por sua vez harmonizando as dificuldades e
acerto dos demais.
Por
sua vez, os 4 professores que afirmaram não pode reorientar o trabalho do
professor porque na opinião deles, não é supervisão que reorienta o trabalho do
professor mais sim ajuda na melhoria de alguns aspectos que certa forma o
professor deixa a desejar.
Com
tudo o que se falou acima, podemos concluir que o trabalho da supervisão até
certo ponto é necessário e consiste na monitoria, assistência e avaliação de
todos os sectores que compõem o espaço onde o aluno aprende fazendo com que
esta supervisão possa reorientar dando algumas directrizes com vista melhoria
do PEA.
O
gráfico abaixo, apresenta as respostas dadas pelos nossos inquiridos:
Fonte: O Autor, (2018).
4.4. Confrontação e verificação das hipóteses
H1: Se a supervisão
escolar constitui uma actividade sistemática da prática pedagógica, então
contribui para a qualidade de ensino no actual PEA na EPC de Ngame na vila
Municipal de Mandimba.
Esta
foi tida como a 1ª hipótese e foi confirmada. De acordo com os resultados da
pesquisa, constatamos que a supervisão escolar constitui uma actividade
sistemática da prática pedagógica e que o papel da supervisão escolar enquanto
um processo contínuo, contribui para a qualidade de ensino no actual processo
de ensino e aprendizagem.
Nesta perspectiva, podemos afirmar
que a actividade de supervisão escolar que se tem feito em grande parte e
especialmente o papel que ela tem desempenhado no PEA, são grandes pilares que
podem assegurar e garantir a qualidade de ensino e aprendizagem dos agentes
activos, ou seja, do professor e do aluno.
H2:
Provavelmente a supervisão escolar visa reorientar o professor a seguir
caminhos da aprendizagem que propiciem um melhor resultado externo.
De acordo com o nosso trabalho,
consideramos essa como a 2ª hipótese que foi confirmada. A nosso ver, a
supervisão escolar faz com que o professor não se desvie daquilo que são os
caminhos a seguir durante o PEA.
Neste contexto, com tudo o que
verificamos durante o trabalho, afirmamos em dizer que o papel da supervisão de
certa maneira é/ou tem sido para reorientar o trabalho do professor, fazendo
com que ele consiga estabelecer um PEA saudável e com visto a qualificação dos
seus alunos.
H3:
A supervisão escolar provavelmente desempenha o papel de mediador nos
diferentes sectores da escola que cuidam e lidam directamente com o ensino e a
aprendizagem e com a relação dos PEE dos alunos.
Para nós, tivemos essa como a 3ª
hipótese, que de acordo com o trabalho de campo e consequente discussão, também
foi confirmada.
A nosso ver e na perspectiva
daquilo que foi o trabalho, os envolvidos da pesquisa declararam que de certo
modo, a supervisão tem e desempenha um grande papel no que tange ao processo de
ensino e aprendizagem, porque é graças a ela que se consegue salvaguardar
aquilo que são considerados como objectivos primordiais de uma escola (processo
de ensinar e aprender), sem deixar de lado a união entre os diferentes sectores
que compõem a escola como a relação com os PEE, ou seja, a supervisão escolar
até certo ponto desempenha mais do que um simples papel de mediador entre o
professor e as suas responsabilidades, como também tem mediado a relação entre
a escola e a comunidade escolar sem deixar de lado os PEE.
H4:
A supervisão escolar talvez influencia para a melhoria do trabalho e produção
do professor em sala de aula e o jeito como o aluno aprende, no sentido de
harmonizar o ambiente em sala de aula.
À
luz da nossa pesquisa, essa foi considerada como a 4ª e ultima hipótese e de
acordo com o trabalho e as actividades de campo levadas a cabo pelo pesquisador
e consequente triagem, foi validada.
Neste
contexto, segundo as opiniões deixadas pelos nossos entrevistados e inquiridos,
que na maioria deles eram professores, deixaram bem claro que a melhoria do
trabalho do professor em grande parte, deve-se a falta de supervisão escolar,
visto que a maioria deles não planificava as aulas em se tratando de níveis
muito baixos e, com isso, influencia bastante do jeito que o aluno aprende.
No
entanto, a fraca produção do professor em sala de aula e o jeito como o aluno
aprende em dias lectivos, pode ser visto como ausência do supervisor, com o
intuito de harmonizar o ambiente em sala de aula, fazendo cumprir desse jeito o
seu papel.
Conclusões
Observa-se
muitas vezes, que este profissional exerce a função de cuidar da escola, seja
no aspecto organizacional, administrativo e ou gerencial, mas além destas
citadas anteriores, a acção do supervisor não se limita á tarefa de ser um
gerente, mas também requer uma liderança pedagógica. Assim, é imprescindível
que o supervisor saiba articular o sector pedagógico em colaboração com o
pedagógico.
Para que
esta função seja efectiva, o especialista da área da supervisão deve ter pleno
conhecimento da didáctica, para poder dar apoio aos professores.
Neste
sentido, osupervisor deve acompanhar a prática dos docentes de maneira que os
ajude a se tornar supervisores da própria prática, ambos em constante interacção,
diálogo e troca de experiências, para que possam assim contribuir para um
processo de ensino e aprendizagem significativo e contextualizada.
Feitas as
abordagens do trabalho chega-se a conclusão de que um dos principais papeis do
supervisor escolar é liderar o processo educativo, ou seja, o supervisor
escolar é um dos grandes responsáveis pela melhoria do processo
ensino-aprendizagem,onde é concebido como um profissional que tem uma função de
orientar e de dar assistência aos educadores mediante todos os aspectos, sejam
educacionais, pedagógicos, assim como também sociais.
Nesta
perspectiva, o papel fundamental do supervisor escolar é o de ser mediador e
colaborador das actividades educativas desenvolvidas pelo professor. O
supervisor é aquele que orienta, apreende e ensina, tornando-se um parceiro no
processo educativo.
Portanto,
a supervisão escolar visa á melhoria do processo ensino e aprendizagem para o
que tem de levar em conta toda a estrutura teórica, material e humana da
escola, com vista a melhoria de todo o sistema educativo.
Sugestões
Para
que o PEA ocorra de maneira salutar e com o papel do supervisor a ser exercido
sem problemas, é necessário que os professores e a direcção da escola mudem a
maneira de ver a pessoa do supervisor e especialmente o trabalho que ele exerce
durante as suas actividades, de modo que consiga desempenhar o seu papel. Onde:
- Constatou-se que os professores
não realizam as suas actividades eficazmente durante o dia-a-dia lectivo, neste
sentido, propõe-se que incentive os mesmos a realizarem as suas obrigações de
modo que possam melhorar a qualidade do PEA, facilitando deste modo a
observância, divulgação e o conhecimento do papel do supervisor escolar;
- Notou-se que não há relação entre
os diferentes sectores da escola, especialmente o sector pedagógico e o
administrativo, para tal, sugere-se que deixem a supervisão fazer o seu papel
de mediador entre ambas partes, porque só assim será possível que haja
comunicação e união entre estes sectores chaves da escola, tendo em conta que
ambos precisam unir-se em prol do bem comum: a qualidade do ensino e a melhoria
da escola.
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SIMBINE, Raul Júlio, Guia prático do supervisorpedagógico, Alcance editores, Maputo, 2009.
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