domingo, 5 de julho de 2015

RELACTORIO DE ESTAGIO EM GEOGRAFIA

Amâncio da Paz Jaime Namalué












(Licenciatura em Ensino de Geografia com Habilitações em Ensino de História)















Universidade Pedagógica
Lichinga
2015


Amâncio da Paz Jaime Namalué






RELATÓRIO DE ESTÁGIO PEDAGÓGICO DE GEOGRAFIA
(Licenciatura em Ensino de Geografia com Habilitações em Ensino de História)


Relatório de Estágio Pedagógico de Geografia, a ser apresentado no Departamento de Ciências Sociais recomendado pela MSC. Boavida Machili para fins avaliativos.









Universidade Pedagógica
Lichinga
2015
INDICE
Introdução………………………………………………………………………………3
ESTAGIO PEDAGOGICO EM GEOGRAFIA…………………………………………4
CAPITULO I: Actividades desenvolvidas na Universidade Pedagógica……….……….4
1.      Actividades desenvolvidas na sala de aulas na Universidade pedagógica……....4
1.1 Temas de Seminários referentes do Estagio Pedagógico em Geografia…………….4
1.2 Micro aulas…………………………………………………………………….…….4
1.3 Análise sobre diversas perspectivas do professor ideal………………………...……5
CAPITULO II……………………………………………………………………………6
2.      Identificação da Escola Secundaria Geral de Muchenga…………………...……6
2.1 Localização…………………………………………………………….…………….6
2.2 Origem etimológica da palavra “Muchenga”…………………………….………….6
2.3 Breve historial da Escola secundaria de Muchenga……………………………..…..6
2.4 Meio físico escolar……………………………………………………………….…..7
2.5 Tarefa do Director de Turma……………………………………………………...…7
2.6 Relato das actividades desenvolvidas………………………………………………..8
2.7 Metodologia usada na sala de aula…………………………………………………..9
2.8 Auto-avaliação………………………………………………………………….....…11
2.9 Observações e críticas………………………………………………….....………….11
Conclusão……………………………………………………………….....……………..13
Bibliografia…………………………………………………………………...…………..14
Apêndice...………………………………………………………………………...……..15







Introdução
O presente Relatório surge no âmbito da cadeira de Estagio Pedagógico em Geografia, cadeira leccionada no processo de formação dos futuros professores que vem a destacar dos aspectos desenvolvidos no processo de estagio que veio a decorrer nas diferentes escolas secundarias da cidade de Lichinga.
O relatório compreende dois capítulo em que o primeiro trata do resumo dos conteúdos e aspectos desenvolvidos na sala de aulas do campus da Universidade Pedagógica, Delegação do Niassa em quanto que o segundo Capitulo vem a tratar das actividades desenvolvidas na escola secundária Geral de Muchenga no processo do meu estagio pedagógico.
As actividades do Estagio pedagógico, realizadas na escola acima referenciada, para melhor abordagem se estruturam da seguinte forma: Objectivo geral, Desenvolver capacidade psicopedagógica e criadora para optimização do PEA. Objectivos específicos: Caracterizar fisicamente a escola onde decorreu o estágio pedagógico; Descrever as observações feitas durante as assistências das aulas leccionadas pelo Tutor; Caracterizar as aulas leccionadas pelo praticante e dos colegas praticantes; Indicar os problemas constatados durante a observação e leccionação de aulas no sector pedagógico e administrativo; Propor algumas soluções de problemas constatados; Reflectir sobre o ensino e aprendizagem de geografia na classe integrada.
Para a efectuação do mesmo, tornou importante o recurso a metodologias: observação directa, método comparativo, descritivo, entrevista assim como o bibliográfico














ESTAGIO PEDAGOGICO EM GEOGRAFIA

CAPITULO I: Actividades desenvolvidas na Universidade Pedagógica
3.      Actividades desenvolvidas na sala de aulas na Universidade pedagógica
Em plena sala de aulas com a orientação da professora da Cadeira de Estagio pedagógico em Geografia, Ermelinda Hermínio, que descanse em paz, desenvolvemos varias actividades que vieram a reflectir e fortalecer o processo de estagio nas escolas em que fomos enquadrados.

1.1 Temas de Seminários referentes do Estagio Pedagógico em Geografia
ü  Aula ideal, Professor ideal e sala ideal;
ü  Planificação e leccionação da disciplina de Geografia;
ü  Avaliação do PEA em Geografia;
ü  Estrutura do Currículo de Geografia no Ensino Básico, Secundário e Superior (UP);
ü  Ciclo de observação das micro-aulas.

1.2 Micro aulas
Segundo MUCHANGOS (2001:3) “… As micro-aulas são assim, geralmente leccionadas em de simulação pelos estudantes. (…) não são realizadas necessariamente em condições reais de uma aula com alunos de determinada de uma classe na escola (…) mas sim (…) de estudantes para estudantes, com a supervisão do docente.”
As micro-aulas versaram sobre conteúdos de Ciências geográficas constantes nas matrizes curriculares do ensino secundário que compreende o 1º e 2º ciclos e foram desenvolvidas individualmente, sendo que são muito importantes na experiência dos futuros professores ou docente. Importante ressaltar que inicialmente foram elaborados planos de aula, com um tema gerador, objectivos gerais e específicos, procedimentos metodológicos que seriam adoptados nas aulas e processo de avaliação dos estudantes. Desta forma, delimitavam-se os saberes, competências e habilidades a serem trabalhados pelo público-alvo. As abordagens de ensino discutidas foram a Tradicional e a Integracionista, servindo estas de suporte para as actividades desenvolvidas durante as micro-aulas. Todos temos modelos interiorizados que incorporamos como nossos pela observação, durante muitas horas, de como os outros ensinavam. A micro-aula, como primeira experiência docente, possibilita o começo de mudanças para um novo modelo de professor mediador, através de uma formação inicial voltada para a auto-reflexão.


1.3 Análise sobre diversas perspectivas do professor ideal
Na qualidade de futuro professor e fazendo uma análise criteriosa sobre o professor ideal olhando para as diferentes perspectivas, pode-se concluir que não existe o professor que pegando numa única perspectiva pode ser considerado como sendo ideal, pois cada uma das perspectivas apresenta aspectos positivos e negativos. Para se entender quem é o professor ideal, é preciso ter em conta a sociedade em que o professor esta inserido; o currículo do ensino em vigor; o momento politico que se vive; a disponibilidade dos meios materiais para o ensino e os hábitos culturais da comunidade onde o professor lecciona.
O professor deve olhar para as condições socio-económicas dos seus alunos, mostrando sempre vontade de ajudá-los e ter sempre em mente que ele é um eterno aprendiz. Cabe ao professor fazer a busca dos aspectos positivos em cada perspectiva em análise sobre o professor ideal com vista a tornar o processo de ensino-aprendizagem eficaz, tendo em conta o momento socio-político, a situação económica dos seus educandos e a cultura da sociedade onde a sua escola esta inserida, visando a perfeição na leccionação.

                                                









CAPITULO II
4.      Identificação da Escola Secundaria Geral de Muchenga
2.1 Localização
A Escola Secundaria de Muchenga localiza-se no bairro de Muchenga, na segunda unidade urbana da cidade de Lichinga próximo do mercado central de Lichinga. Pertence na zona de influência pedagógica n°2 teve como sede numa primeira fase a escola primária Amílcar Cabral, ocupa uma área aproximadamente a 1hectare.

2.2 Origem etimológica da palavra “Muchenga”
A palavra Muchenga etimologicamente significa em língua Nhanja “areia”. Deve-se grande procura de área, pelos moradores circunvizinhos da cidade de Lichinga, que estes percorriam longas distâncias para encontrarem “areia”. Foi na perspectiva das preocupações que os moradores tiveram a procura desses sedimentos “areia”, com tantas apoquentações foi-se descobrindo na rotunda do caminho-de-ferro que existia uma enorme quantidade de areia e que numa primeira fase era extraída para a construção do prédio 24 de Julho assim como as primeiras casas da cidade de Lichinga no período colonial. Naquele lugar foi criando-se uma depressão que originou um pântano, desse começou a escoar as águas em ravinas dando origem uma nascente de um rio que tomou o nome de Muchenga, isto devido a sua aparição e foi influenciando a bairro e a Escola a denominar-se pelo mesmo nome de Muchenga.

2.3 Breve historial da Escola secundaria de Muchenga
A escola secundária de Muchenga foi fundada em 1986, como uma escola primária do primeiro grau, ate no ano de 2003, entre 2004-2005 funcionou como uma escola primária completa.
Finalmente ate em 2006 designou-se por escola secundária geral do primeiro ciclo ate então.
No entanto, o motivo do surgimento da escola secundária de Muchenga foi devido a superlotação dos alunos nas turmas provenientes da escola primária do primeiro grau de Amílcar Cabral e que funcionou como salas anexas da escola acima indicada. O espaço da escola de Muchenga antes era mato, com árvores arbustivas e herbáceas, as primeiras construções da escola eram de pau a pique.
Em 1988, foram construídas dois primeiros blocos que situam-se a frente da estrada com duas salas de aula a cada bloco, pelo proprietário Tavares. Nos anos de 2000 fora construídos os restantes edifícios que ate então existem.
Em relação a sucessão dos directores destacam-se: Verónica Machava que assegurou numa primeira fase como a primeira directora, sucedeu-lhe o falecido Rodrigues Chissingo. Em 2003-2008 a escola estava no sobcontrolo do director Tomas Ntupila, desse veio a directora Alocre e sucedeu-lhe a Helena Bacar Atanásioa .

2.4 Meio físico escolar
A escola secundária de Muchenga funciona num espaço com vedação de muro e carece de insuficiência de árvores de sombra e de frutas. No período de intervalo, os alunos ficam aglomerados nas varandas das salas. Os edifícios foram construídos com material convencional, possui um campo de futebol-11 em estado minimamente razoável.

2.5 Tarefa do Director de Turma
Segundo REGULAMENTO DO ENSINO SECUNDARIO (2003:33), “o director de turma é nomeado entre os professores da turma pelo director da escola sob proposta do director adjunto pedagógico” afirma ainda esta obra que o período de exercício do director de turma e de um ano lectivo, podendo ser substituído em caso de forca maior.
De acordo com a obra acima citada compete ao director de turma, as seguintes funções e tarefas:
Ø  Velar pela aplicação do regulamento interno da escola em nível da sua turma;
Ø  Conhecer a situação de cada aluno da sua turma no que concerne a situação socio económico, pontualidade, comportamento, asseio e higiene;
Ø  Aceitar a recusar a justificação das faltas comunicar a direcção da escola casos, problemas disciplinares dos alunos da sua turma;
Ø  Organizar e presidir reuniões com pais e encarregados de educação;
Ø  Preparar o conselho de notas no final de cada trimestre de acordo com o regulamento de avaliação;
Ø  Preencher o livro de turma;
Ø  Louvar os alunos da turma no caso de aproveitamento pedagógico e comportamento exemplar e critica-lo quando necessário;
Ø  Transmitir e fazer aplicar as orientações e decisões emanadas pela estrutura superiores da escola;
Ø  Elaborar mensalmente a relação das faltas dos estudantes submete-las ao director de turma;
Ø  Garantir a ordem, organização, disciplina e asseio na turma;
Ø  Preencher e registar as notas na pauta.

A escola como instituição publica goza de autonomia e independência com vista a manter ordem segundo as suas competências limitadas que lhe e incumbida sem por em causa os princípios legislados pelo Governo moçambicano através da Assembleia da Republica e outras instruções do Ministério de Educação, Direcção provincial de educação e cultura do Niassa que se subordina. Assim a escola tem elaborado os seguintes documentos:
Ø  Plano anual de actividades;
Ø  Relação nominal dos professores;
Ø  Mapas de aproveitamento pedagógico;
Ø  Circulares;
Ø  Notas de correspondências e outros documentos de comunicação administrativa;
Ø  Emissão de certificados e declarações de habilitações literárias aos alunos que concluem um certo nível naquela escola.

Uma das constatações feitas pelos estudantes destacados para as práticas pedagógicas naquela escola, foi o facto de deparar com dificuldades na colecta de informações, documentos e uma burocracia de ordem administrativa, nas visitas efectuadas.

2.6 Relato das actividades desenvolvidas
O Estagio pedagógico em Geografia teve o seu inicio na semana de 02 a 06 de Março de 2015, e terminou na semana de 08 a 12 de Junho de 2015, aproximadamente a três meses, em que estava enquadrado na 8ªClasse, Turma C, C/D junto com a colega Anastácia Lucas, mas devido a reforma da professora de Geografia de Nome Agnes tive de ser indicado para a 9ªClasse, turma E, onde passei quase todo o período de estagio leccionando naquela turma, sem partilha do momento de estagio com nenhum colega visto que foi uma turma em que estaria sozinho.
Para a supervisão estava escalado naquela escola o dr. Hilario Laisse e dr. Rodrigues, depois de um período sem tutor/a veio uma nova Professora de Geografia sendo transferida da ADPP- Sauca, de nome Veronica Miguel, docente N3, onde juntos caminham ate ao último dia do meu estágio.
É de salientar que a turma é composto por um número de 89 alunos onde 56 são do sexo masculino e 33 do sexo feminino, onde leva a crer que conforme o tamanho da sala o número de alunos é muito elevado como ilustra a imagem a seguir:
Fig:1 – fonte autor

2.7 Metodologia usada na sala de aula
O processo de ensino se caracteriza pela combinação de actividades do professor e dos alunos. Estes, pelo estudo das matérias, sob direcção do professor, vão atingindo progressivamente o desenvolvimento de suas capacidades mentais. A direcção eficaz desse processo depende do trabalho sistematizado do professor que, tanto no planeamento como no desenvolvimento nas aulas conjuga objectivos, conteúdos, métodos e formas organizativas do ensino.
Os métodos são determinados pela relação objetivos-conteúdos, e referem-se aos meios para alcançar os objectivos gerais e específicos do ensino, ou seja, ao “como” do processo de ensino, englobando as acções a serem realizadas pelo professor e pelos alunos para atingir objectivos e conteúdos. O conceito mais simples de “método” é o de caminho para atingir um objectivo. Na vida quotidiana estamos sempre perseguindo objectivos. Mas estes não se realizam por si mesmos, sendo necessária a nossa actuação, ou seja, a organização de sequências de acções para atingi-los. Os métodos são, assim, meios adequados para realizar os objectivos.
O professor, ao dirigir e estimular o processo de ensino em função da aprendizagem dos alunos utiliza intencionalmente um conjunto de acções, passos condições externas e procedimentos, que chamamos de métodos de ensino. Por exemplo, à actividade de explicar a matéria corresponde o método de exposição; à actividade de estabelecer uma conversação ou discussão com a classe corresponde o método de elaboração conjunta. Os alunos, por sua vez, sujeitos da própria aprendizagem, utilizam-se de métodos de assimilação de conhecimentos. Por exemplo, à actividade dos alunos de resolver tarefas corresponde o método de resolução de tarefas; á actividade que visa o domínio dos processos de conhecimentos científicos numa disciplina corresponde o método investigativo; à actividade de observação corresponde o método de observação e assim por diante.
A escolha e organização dos métodos de ensino devem corresponder á necessária unidade objetivos-conteúdos-métodos e forma de organização de ensino e às condições concretas das situações didácticas. Em primeiro lugar, os métodos de ensino dependem dos objectivos imediatos da aula: introdução de matéria nova, explicação de conceitos, desenvolvimento de habilidades, consolidação de conhecimento etc. Ao mesmo tempo, depende de objectivos gerais da educação previstos do plano de ensino pela escola ou pelo professor. (LIBÂNEO 1994).

Em segundo lugar, a escolha e organização dos métodos dependem dos conteúdos específicos e dos métodos peculiares de cada disciplina e dos métodos de sua assimilação. Em terceiro lugar, em estreita relação com as condições anteriores, a escolha de métodos implica o conhecimento das características dos alunos quanto á capacidade de assimilação conforme a idade e nível de desenvolvimento mental físico e quanto suas características socioculturais e individuais
Em resumo, podemos dizer que os métodos de ensino são as acções do professor pelas quais se organizam as actividades de ensino e dos alunos para atingir os objectivos do trabalho docente em relação ao conteúdo específico. Eles regulam a forma de interacção entre ensino e aprendizagem, entre o professor e os alunos, cujo resultado é assimilação consciente dos conhecimentos e o desenvolvimento das capacidades cognoscitivas e operativas dos alunos.

2.8 Auto-avaliação
Em relação a leccionação das aulas constatou-se que teve domínio dos conteúdos abordados aplicando, frequentemente, o método de elaboração conjunta quase em todas aulas, salvo erro em alguns casos era notório um ambiente desagradável na devida turma perante as capacidades dos alunos que não estavam de acordo com os conteúdos tratados, pós auxiliava o método expositivo e durante as aulas, houve muita participação dos alunos, e é, de elogiar a 9ª E pela participação que teve perante as aulas.

Quanto aos aspectos negativos, não faltaram, pois tem se dito que não existe pedagogo perfeito ou puro, mas o que se aconselha é preciso ultrapassar as dificuldades, sendo assim, o tempo de leccionação de uma aula foi superior a 45 minutos recomendados nos termos do regulamento do ensino secundário. O facto aconteceu por um lado, por causa de ter explicado e por outro, o método de elaboração conjunta exige muito tempo e pode levar ao incumprimento da actividade.
No relacionamento entre o professor estagiário e os alunos foi bom, tanto dentro assim como fora da sala. O aprumo também foi, para as qualidades profissionais, estando dentro daquilo que está regulamentado, a não ser uma e outra coisa possa tropeçar. Quanto a esta parte foi muito melhor, pela experiência adquirida através da ajuda da tutora assim como da supervisora.

2.9 Observações e críticas
Durante o estágio pedagógico na escola constatei que o processo das avaliações do tipo ACP por serem de carácter provincial de alguma forma interfere para o baixo rendimento pedagógico contribuindo para a má qualidade do ensino. A iniciativa é boa porque visa forçar o professor para correr com os conteúdos a leccionar mas em contra partida não se observa certas regras e considerações de trabalho.
Constatei que notabiliza-se divergência ou desnível dos conteúdos entre as escolas, observando-se atraso para algumas escolas e outras são adiantadas e devido a este fenómeno de desnível há casos  em que as matérias da ACP para algumas escola saída não leccionaram e certas em que a matéria foi ultrapassada num trimestre anterior num momento em que os esqueceram porque estavam a habituados com a matéria do trimestre que estão a frequentar, e isso pode contribuir significativamente para o baixo rendimento pedagógico dos alunos.


















Conclusão
O estágio é um dos momentos mais importantes para a formação profissional. É nesse momento que o futuro profissional tem oportunidade de entrar em contacto directo com a realidade profissional no qual será inserido, além de concretizar pressupostos teóricos adquiridos pela observação de determinadas práticas específicas e do diálogo com profissionais mais experientes.  
Desenvolver uma formação baseada no contexto real de actuação possibilita a construção autónoma do conhecimento científico através da vivencia de exemplos práticos para discussões académicas. No estágio, o profissional em formação tem a oportunidade de investigar, analisar e intervir na realidade profissional específica, enredando-se com a realidade educacional, organização e o funcionamento da instituição educacional e da comunidade.  
O Estágio Supervisionado consiste em teoria e prática tendo em vista uma busca constante da realidade para uma elaboração conjunta do programa de trabalho na formação do educador. Desta forma, "o estágio é o eixo central na formação de professores, pois é através dele que o profissional conhece os aspectos indispensáveis para a formação da construção da identidade e dos saberes do dia-a-dia" tornando-se etapa imprescindível para o profissional estar apto a exercer sua função como educador.  









Bibliografia
LIBÂNEO, JOSE CARLOS. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.
MINED, Regulamento de Avaliação do Ensino Secundário Geral, Maputo, 1996.



















Apêndice










Fig.2 Fonte Autor







Fig.3 fonte Autor


PLANO DE AULA
Escola Secundária Geral de Muchenga - Lichinga
Data: 25/05/2015.
Disciplina: Geografia; Turma: E, Classe: 9ª.
Unidade Temática III: Indústria é Comércio
Tema: Principais grupos de produtos comercializados
Duração da aula: 45’.
Tipo de aula: continua.
Nome do Professor: Amâncio da Paz Jaime Namalué
Objectivos: 
§      Revelar dos principais grupos de produtos comercializados.


Específicos:

§      Conhecer Produtos agrícolas;
§      Identificar Produtos minerais e energéticos;
§      Compreender Os minerais mais importantes no comércio mundial e os respectivos exportadores.



Tempo
Função Didáctica
Conteúdos
Princípio didáctico
Actividades
Métodos de Ensino
Meios Didácticos
Professor
Aluno

5’

Introdução
 E
Motivação
Correcção do TPC;
Introdução da matéria, explorando os conhecimentos dos alunos.
Comparação permanente com a realidade mais próxima do aluno



§      Pede a correcção do TPC;
§      Introduz o tema da aula do dia.


§      Faz a correcção do TPC.

Elaboração Conjunta
Quadro, giz, Caneta, Apagador, Livro.





25’



Mediação
e
Assimilação

Principais produtos comercializado;
§    Fale dos Principais produtos comercializado;

§      Regista o tema no seu caderno diário;
§      Escuta e contribui com suas ideias;
§      Presta atenção e coloca suas dúvidas;
§      Toma nota da explicação
§      Passa apontamentos no caderno.

Elaboração Conjunta;
Expositivo.


Quadro, giz, caderno, canetas. 



10’
Domínio
e

Consolidação
Principais produtos comercializado.

§    Sistematiza a matéria dada, e questiona os alunos.
§    Responde as questões dos alunos.

§      Acompanha a sistematização e responde as questões.
Elaboração Conjunta e Trabalho Independente
Caderno, Canetas, Giz, Quadro, Apagador.

5’
Controle
 e
Avaliação
Principais produtos comercializado;
§    Sistematiza a matéria dada, e questiona os alunos.


Acompanha a sistematização e responde as questões.
Trabalho Independente
Caderno, Canetas, Giz, Quadro, Apagador




COMÉRCIO 
Principais grupos de produtos comercializados
Produtos agrícolas, produtos minerais e energético, produtos manufacturados e diversos.
Produtos agrícolas - são os mais comercializados como é o caso dos cereais que ocupavam uma posição de destaque pelo lugar que ocupavam na alimentação das populações. Exemplo: o trigo, o arroz e o milho.
OS TRÊS MAIORES PRODUTOS EXPORTADOS E IMPORTADOS, 2007/2008/2009 (EM MILHÕES DE TONELADAS)
Trigo
Milho
Arroz
Importação
Exportação
Importação
Exportação
Importação
Exportação
Egipto 9.5
Irão 8.5
Brasil 6.5
EUA 26.7
Rússia 18.5
Canada 17.8
Japão 16.6
Correia do sul 8.6
Espanha 6.7
EUA 57.0
Argentina 14.9
Brasil 10.9
Filipinas 1.9
Indonésia 1.0
África do sul 943.347
Tailândia 10.0
Índia 4.8
Vietname 4.1

Os países em desenvolvimento produzem uma parte significativa dos produtos mais comercializados no mundo.
Produtos minerais e energéticos - estão irregularmente distribuídos no mundo, apresentando uma certa dispersão em relação as áreas de consumo ou de transformação. Existe um fluxo entre área de extracção e as áreas de consumidoras.
Os minerais mais importantes no comércio mundial e os respectivos exportadores são:
§      O petróleo - principalmente exportado por países do sudoeste da Ásia;
§      O estanho – exportado pela Malásia, Tailândia e indonésia.
§      Diamante e ouro – os maiores produtores são África de sul e Austrália;
§      O carvão – os maiores produtores são a china e a Rússia.
Produtos manufacturados – o mercado dos produtos manufacturados encontra-se dominado pelos países industrializados, tanto na produção como no comércio.

BIBLIOGRAFIA:
ANTUNES, João. Geografia 9, Plátano Editora, Lisboa, 1997.
DIMA, José Orlando & CORREIA, Marta. Geografia 9ª Classe para todos, 2010.


1 comentário:

  1. 1. Ao longo do trabalho fez s=citacoes de diversos autores e que na bibliografia nao se faz presente. 2. Trouxe aspectos que nao fazem parte de estagio pedagogico (aspecto fisico escolas, funcoes de director de turma).

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