Amâncio
da Paz Jaime Namalué
RELATÓRIO
DE ESTÁGIO PEDAGÓGICO DE GEOGRAFIA
(Licenciatura
em Ensino de Geografia com Habilitações em Ensino de História)
Relatório de Estágio Pedagógico de
Geografia, a ser apresentado no Departamento de Ciências Sociais recomendado
pela MSC. Boavida Machili para fins avaliativos.
|
Universidade
Pedagógica
Lichinga
2015
INDICE
Introdução………………………………………………………………………………3
ESTAGIO PEDAGOGICO EM GEOGRAFIA…………………………………………4
CAPITULO I: Actividades desenvolvidas na Universidade
Pedagógica……….……….4
1.
Actividades
desenvolvidas na sala de aulas na Universidade pedagógica……....4
1.1
Temas de Seminários referentes do Estagio Pedagógico em Geografia…………….4
1.2 Micro aulas…………………………………………………………………….…….4
1.3
Análise sobre diversas perspectivas do professor ideal………………………...……5
CAPITULO II……………………………………………………………………………6
2.
Identificação da
Escola Secundaria Geral de Muchenga…………………...……6
2.1 Localização…………………………………………………………….…………….6
2.2 Origem etimológica da palavra “Muchenga”…………………………….………….6
2.3 Breve historial da Escola secundaria de
Muchenga……………………………..…..6
2.4 Meio físico escolar……………………………………………………………….…..7
2.5
Tarefa do Director de Turma……………………………………………………...…7
2.6 Relato
das actividades desenvolvidas………………………………………………..8
2.7
Metodologia usada na sala de aula…………………………………………………..9
2.8 Auto-avaliação………………………………………………………………….....…11
2.9
Observações e críticas………………………………………………….....………….11
Conclusão……………………………………………………………….....……………..13
Bibliografia…………………………………………………………………...…………..14
Apêndice...………………………………………………………………………...……..15
Introdução
O presente Relatório surge no âmbito da cadeira de
Estagio Pedagógico em Geografia, cadeira leccionada no processo de formação dos
futuros professores que vem a destacar dos aspectos desenvolvidos no processo
de estagio que veio a decorrer nas diferentes escolas secundarias da cidade de
Lichinga.
O relatório compreende dois capítulo em que o primeiro
trata do resumo dos conteúdos e aspectos desenvolvidos na sala de aulas do
campus da Universidade Pedagógica, Delegação do Niassa em quanto que o segundo
Capitulo vem a tratar das actividades desenvolvidas na escola secundária Geral
de Muchenga no processo do meu estagio pedagógico.
As
actividades do Estagio pedagógico, realizadas na escola acima referenciada,
para melhor abordagem se estruturam da seguinte forma: Objectivo geral, Desenvolver
capacidade psicopedagógica e criadora para optimização do PEA. Objectivos
específicos: Caracterizar
fisicamente a escola onde decorreu o estágio pedagógico; Descrever as observações feitas durante as assistências das aulas
leccionadas pelo Tutor; Caracterizar
as aulas leccionadas pelo praticante e dos colegas praticantes; Indicar os
problemas constatados durante a observação e leccionação de aulas no sector
pedagógico e administrativo; Propor
algumas soluções de problemas constatados;
Reflectir sobre o ensino e aprendizagem de geografia na classe integrada.
Para
a efectuação do mesmo, tornou importante o recurso a metodologias: observação
directa, método comparativo, descritivo, entrevista assim como o bibliográfico
ESTAGIO
PEDAGOGICO EM GEOGRAFIA
CAPITULO I:
Actividades desenvolvidas na Universidade Pedagógica
3.
Actividades desenvolvidas na sala de aulas na
Universidade pedagógica
Em plena sala de aulas com a orientação da professora da
Cadeira de Estagio pedagógico em Geografia, Ermelinda Hermínio, que descanse em
paz, desenvolvemos varias actividades que vieram a reflectir e fortalecer o
processo de estagio nas escolas em que fomos enquadrados.
1.1 Temas de Seminários referentes
do Estagio Pedagógico em Geografia
ü Aula
ideal, Professor ideal e sala ideal;
ü Planificação
e leccionação da disciplina de Geografia;
ü Avaliação
do PEA em Geografia;
ü Estrutura
do Currículo de Geografia no Ensino Básico, Secundário e Superior (UP);
ü Ciclo
de observação das micro-aulas.
1.2 Micro
aulas
Segundo
MUCHANGOS (2001:3) “… As micro-aulas são assim, geralmente
leccionadas em de simulação pelos estudantes. (…) não são realizadas
necessariamente em condições reais de uma aula com alunos de determinada de uma
classe na escola (…) mas sim (…) de estudantes para estudantes, com a supervisão
do docente.”
As micro-aulas versaram sobre conteúdos de Ciências geográficas
constantes nas matrizes curriculares do ensino secundário que compreende o 1º e
2º ciclos e foram desenvolvidas individualmente, sendo que são muito
importantes na experiência dos futuros professores ou docente. Importante ressaltar que inicialmente foram
elaborados planos de aula, com um tema gerador, objectivos gerais e
específicos, procedimentos metodológicos que seriam adoptados nas aulas e
processo de avaliação dos estudantes. Desta forma, delimitavam-se os saberes,
competências e habilidades a serem trabalhados pelo público-alvo. As abordagens
de ensino discutidas foram a Tradicional e a Integracionista, servindo estas de
suporte para as actividades desenvolvidas durante as micro-aulas. Todos temos
modelos interiorizados que incorporamos como nossos pela observação, durante
muitas horas, de como os outros ensinavam. A micro-aula, como primeira
experiência docente, possibilita o começo de mudanças para um novo modelo de
professor mediador, através de uma formação inicial voltada para a
auto-reflexão.
1.3 Análise sobre diversas
perspectivas do professor ideal
Na
qualidade de futuro professor e fazendo uma análise criteriosa sobre o
professor ideal olhando para as diferentes perspectivas, pode-se concluir que
não existe o professor que pegando numa única perspectiva pode ser considerado
como sendo ideal, pois cada uma das perspectivas apresenta aspectos positivos e
negativos. Para se entender quem é o professor ideal, é preciso ter em conta a
sociedade em que o professor esta inserido; o currículo do ensino em vigor; o
momento politico que se vive; a disponibilidade dos meios materiais para o
ensino e os hábitos culturais da comunidade onde o professor lecciona.
O
professor deve olhar para as condições socio-económicas dos seus alunos,
mostrando sempre vontade de ajudá-los e ter sempre em mente que ele é um eterno
aprendiz. Cabe ao professor fazer a busca dos aspectos positivos em cada
perspectiva em análise sobre o professor ideal com vista a tornar o processo de
ensino-aprendizagem eficaz, tendo em conta o momento socio-político, a situação
económica dos seus educandos e a cultura da sociedade onde a sua escola esta
inserida, visando a perfeição na leccionação.
CAPITULO II
4.
Identificação da Escola Secundaria Geral de Muchenga
2.1 Localização
A Escola Secundaria de Muchenga localiza-se no bairro de Muchenga,
na segunda unidade urbana da cidade de Lichinga próximo do mercado central de
Lichinga. Pertence na zona de influência pedagógica n°2 teve como sede numa
primeira fase a escola primária Amílcar Cabral, ocupa uma área aproximadamente
a 1hectare.
2.2 Origem
etimológica da palavra “Muchenga”
A palavra Muchenga etimologicamente significa em língua
Nhanja “areia”. Deve-se grande procura de área, pelos moradores circunvizinhos
da cidade de Lichinga, que estes percorriam longas distâncias para encontrarem
“areia”. Foi na perspectiva das preocupações que os moradores tiveram a procura
desses sedimentos “areia”, com tantas apoquentações foi-se descobrindo na
rotunda do caminho-de-ferro que existia uma enorme quantidade de areia e que
numa primeira fase era extraída para a construção do prédio 24 de Julho assim
como as primeiras casas da cidade de Lichinga no período colonial. Naquele
lugar foi criando-se uma depressão que originou um pântano, desse começou a
escoar as águas em ravinas dando origem uma nascente de um rio que tomou o nome
de Muchenga, isto devido a sua aparição e foi influenciando a bairro e a Escola
a denominar-se pelo mesmo nome de Muchenga.
2.3 Breve
historial da Escola secundaria de Muchenga
A escola secundária de Muchenga foi fundada em 1986, como
uma escola primária do primeiro grau, ate no ano de 2003, entre 2004-2005
funcionou como uma escola primária completa.
Finalmente ate em 2006 designou-se por escola secundária
geral do primeiro ciclo ate então.
No entanto, o motivo do surgimento da escola secundária
de Muchenga foi devido a superlotação dos alunos nas turmas provenientes da
escola primária do primeiro grau de Amílcar Cabral e que funcionou como salas
anexas da escola acima indicada. O espaço da escola de Muchenga antes era mato,
com árvores arbustivas e herbáceas, as primeiras construções da escola eram de
pau a pique.
Em 1988, foram construídas dois primeiros blocos que
situam-se a frente da estrada com duas salas de aula a cada bloco, pelo
proprietário Tavares. Nos anos de 2000 fora construídos os restantes edifícios
que ate então existem.
Em relação a sucessão dos directores destacam-se:
Verónica Machava que assegurou numa primeira fase como a primeira directora,
sucedeu-lhe o falecido Rodrigues Chissingo. Em 2003-2008 a escola estava no
sobcontrolo do director Tomas Ntupila, desse veio a directora Alocre e
sucedeu-lhe a Helena Bacar Atanásioa .
2.4 Meio
físico escolar
A escola secundária de Muchenga funciona num espaço com
vedação de muro e carece de insuficiência de árvores de sombra e de frutas. No
período de intervalo, os alunos ficam aglomerados nas varandas das salas. Os
edifícios foram construídos com material convencional, possui um campo de
futebol-11 em estado minimamente razoável.
2.5 Tarefa do Director de Turma
Segundo
REGULAMENTO DO ENSINO SECUNDARIO (2003:33), “o director de turma é nomeado entre os professores da turma pelo
director da escola sob proposta do director adjunto pedagógico” afirma
ainda esta obra que o período de exercício do director de turma e de um ano
lectivo, podendo ser substituído em caso de forca maior.
De
acordo com a obra acima citada compete ao director de turma, as seguintes
funções e tarefas:
Ø Velar
pela aplicação do regulamento interno da escola em nível da sua turma;
Ø Conhecer
a situação de cada aluno da sua turma no que concerne a situação socio
económico, pontualidade, comportamento, asseio e higiene;
Ø Aceitar
a recusar a justificação das faltas comunicar a direcção da escola casos,
problemas disciplinares dos alunos da sua turma;
Ø Organizar
e presidir reuniões com pais e encarregados de educação;
Ø Preparar
o conselho de notas no final de cada trimestre de acordo com o regulamento de
avaliação;
Ø Preencher
o livro de turma;
Ø Louvar
os alunos da turma no caso de aproveitamento pedagógico e comportamento
exemplar e critica-lo quando necessário;
Ø Transmitir
e fazer aplicar as orientações e decisões emanadas pela estrutura superiores da
escola;
Ø Elaborar
mensalmente a relação das faltas dos estudantes submete-las ao director de
turma;
Ø Garantir
a ordem, organização, disciplina e asseio na turma;
Ø Preencher
e registar as notas na pauta.
A
escola como instituição publica goza de autonomia e independência com vista a
manter ordem segundo as suas competências limitadas que lhe e incumbida sem por
em causa os princípios legislados pelo Governo moçambicano através da
Assembleia da Republica e outras instruções do Ministério de Educação, Direcção
provincial de educação e cultura do Niassa que se subordina. Assim a escola tem
elaborado os seguintes documentos:
Ø Plano
anual de actividades;
Ø Relação
nominal dos professores;
Ø Mapas
de aproveitamento pedagógico;
Ø Circulares;
Ø Notas
de correspondências e outros documentos de comunicação administrativa;
Ø Emissão
de certificados e declarações de habilitações literárias aos alunos que
concluem um certo nível naquela escola.
Uma
das constatações feitas pelos estudantes destacados para as práticas
pedagógicas naquela escola, foi o facto de deparar com dificuldades na colecta
de informações, documentos e uma burocracia de ordem administrativa, nas
visitas efectuadas.
2.6 Relato das actividades desenvolvidas
O Estagio
pedagógico em Geografia teve o seu inicio na semana de 02 a 06 de Março de
2015, e terminou na semana de 08 a 12 de Junho de 2015, aproximadamente a três
meses, em que estava enquadrado na 8ªClasse, Turma C, C/D junto com a colega Anastácia Lucas, mas devido a reforma da
professora de Geografia de Nome Agnes
tive de ser indicado para a 9ªClasse, turma E, onde passei quase todo o período
de estagio leccionando naquela turma, sem partilha do momento de estagio com
nenhum colega visto que foi uma turma em que estaria sozinho.
Para a
supervisão estava escalado naquela escola o dr. Hilario Laisse e dr.
Rodrigues, depois de um período sem tutor/a veio uma nova Professora de Geografia
sendo transferida da ADPP- Sauca, de nome Veronica Miguel, docente N3, onde
juntos caminham ate ao último dia do meu estágio.
É de
salientar que a turma é composto por um número de 89 alunos onde 56 são do sexo
masculino e 33 do sexo feminino, onde leva a crer que conforme o tamanho da
sala o número de alunos é muito elevado como ilustra a imagem a seguir:
Fig:1 – fonte autor
2.7 Metodologia usada na sala de aula
O processo de ensino se caracteriza pela combinação de actividades
do professor e dos alunos. Estes, pelo estudo das matérias, sob direcção do
professor, vão atingindo progressivamente o desenvolvimento de suas capacidades
mentais. A direcção eficaz desse processo depende do trabalho sistematizado do
professor que, tanto no planeamento como no desenvolvimento nas aulas conjuga objectivos,
conteúdos, métodos e formas organizativas do ensino.
Os métodos são determinados pela relação objetivos-conteúdos,
e referem-se aos meios para alcançar os objectivos gerais e específicos do
ensino, ou seja, ao “como” do processo de ensino, englobando as acções a serem
realizadas pelo professor e pelos alunos para atingir objectivos e conteúdos. O
conceito mais simples de “método” é o de caminho para atingir um objectivo. Na
vida quotidiana estamos sempre perseguindo objectivos. Mas estes não se
realizam por si mesmos, sendo necessária a nossa actuação, ou seja, a
organização de sequências de acções para atingi-los. Os métodos são, assim,
meios adequados para realizar os objectivos.
O professor, ao dirigir e estimular o processo de ensino em
função da aprendizagem dos alunos utiliza intencionalmente um conjunto de acções,
passos condições externas e procedimentos, que chamamos de métodos de ensino.
Por exemplo, à actividade de explicar a matéria corresponde o método de
exposição; à actividade de estabelecer uma conversação ou discussão com a
classe corresponde o método de elaboração conjunta. Os alunos, por sua vez,
sujeitos da própria aprendizagem, utilizam-se de métodos de assimilação de conhecimentos.
Por exemplo, à actividade dos alunos de resolver tarefas corresponde o método
de resolução de tarefas; á actividade que visa o domínio dos processos de
conhecimentos científicos numa disciplina corresponde o método investigativo; à
actividade de observação corresponde o método de observação e assim por diante.
A escolha e organização dos métodos de ensino devem
corresponder á necessária unidade objetivos-conteúdos-métodos e forma de
organização de ensino e às condições concretas das situações didácticas. Em
primeiro lugar, os métodos de ensino dependem dos objectivos imediatos da aula:
introdução de matéria nova, explicação de conceitos, desenvolvimento de
habilidades, consolidação de conhecimento etc. Ao mesmo tempo, depende de objectivos
gerais da educação previstos do plano de ensino pela escola ou pelo professor.
(LIBÂNEO
1994).
Em segundo lugar, a escolha e organização dos métodos
dependem dos conteúdos específicos e dos métodos peculiares de cada disciplina
e dos métodos de sua assimilação. Em terceiro lugar, em estreita relação com as
condições anteriores, a escolha de métodos implica o conhecimento das
características dos alunos quanto á capacidade de assimilação conforme a idade
e nível de desenvolvimento mental físico e quanto suas características socioculturais
e individuais
Em resumo, podemos dizer que os métodos de ensino são as acções
do professor pelas quais se organizam as actividades de ensino e dos alunos
para atingir os objectivos do trabalho docente em relação ao conteúdo específico.
Eles regulam a forma de interacção entre ensino e aprendizagem, entre o
professor e os alunos, cujo resultado é assimilação consciente dos
conhecimentos e o desenvolvimento das capacidades cognoscitivas e operativas
dos alunos.
2.8 Auto-avaliação
Em relação a leccionação das aulas constatou-se que teve
domínio dos conteúdos abordados aplicando, frequentemente, o método de
elaboração conjunta quase em todas aulas, salvo erro em alguns casos era
notório um ambiente desagradável na devida turma perante as capacidades dos
alunos que não estavam de acordo com os conteúdos tratados, pós auxiliava o
método expositivo e durante as aulas, houve muita participação dos alunos, e é,
de elogiar a 9ª E pela participação que teve perante as aulas.
Quanto aos aspectos negativos, não faltaram, pois tem se
dito que não existe pedagogo perfeito ou puro, mas o que se aconselha é preciso
ultrapassar as dificuldades, sendo assim, o tempo de leccionação de uma aula
foi superior a 45 minutos recomendados nos termos do regulamento do ensino
secundário. O facto aconteceu por um lado, por causa de ter explicado e por
outro, o método de elaboração conjunta exige muito tempo e pode levar ao
incumprimento da actividade.
No relacionamento entre o professor estagiário e os alunos
foi bom, tanto dentro assim como fora da sala. O aprumo também foi, para as
qualidades profissionais, estando dentro daquilo que está regulamentado, a não
ser uma e outra coisa possa tropeçar. Quanto a esta parte foi muito melhor,
pela experiência adquirida através da ajuda da tutora assim como da
supervisora.
2.9 Observações e críticas
Durante
o estágio pedagógico na escola constatei que o processo das avaliações do tipo
ACP por serem de carácter provincial de alguma forma interfere para o baixo rendimento
pedagógico contribuindo para a má qualidade do ensino. A iniciativa é boa
porque visa forçar o professor para correr com os conteúdos a leccionar mas em
contra partida não se observa certas regras e considerações de trabalho.
Constatei
que notabiliza-se divergência ou desnível dos conteúdos entre as escolas,
observando-se atraso para algumas escolas e outras são adiantadas e devido a
este fenómeno de desnível há casos em
que as matérias da ACP para algumas escola saída não leccionaram e certas em
que a matéria foi ultrapassada num trimestre anterior num momento em que os
esqueceram porque estavam a habituados com a matéria do trimestre que estão a
frequentar, e isso pode contribuir significativamente para o baixo rendimento
pedagógico dos alunos.
Conclusão
O
estágio é um dos momentos mais importantes para a formação profissional. É
nesse momento que o futuro profissional tem oportunidade de entrar em contacto
directo com a realidade profissional no qual será inserido, além de concretizar
pressupostos teóricos adquiridos pela observação de determinadas práticas
específicas e do diálogo com profissionais mais experientes.
Desenvolver
uma formação baseada no contexto real de actuação possibilita a construção
autónoma do conhecimento científico através da vivencia de exemplos práticos
para discussões académicas. No estágio, o profissional em formação tem a
oportunidade de investigar, analisar e intervir na realidade profissional
específica, enredando-se com a realidade educacional, organização e o
funcionamento da instituição educacional e da comunidade.
O
Estágio Supervisionado consiste em teoria e prática tendo em vista uma busca
constante da realidade para uma elaboração conjunta do programa de trabalho na
formação do educador. Desta forma, "o estágio é o eixo central na formação
de professores, pois é através dele que o profissional conhece os aspectos
indispensáveis para a formação da construção da identidade e dos saberes do
dia-a-dia" tornando-se etapa imprescindível para o profissional estar apto
a exercer sua função como educador.
Bibliografia
LIBÂNEO, JOSE CARLOS. Didática.
São Paulo: Cortez, 1994.
MINED, Regulamento de Avaliação do Ensino
Secundário Geral, Maputo, 1996.
Apêndice
Fig.2 Fonte
Autor
Fig.3
fonte Autor